O pastor Paulo Roberto Alves, 52 anos, acusado de estuprar uma criança de 11 anos, identificada como A.N.A.S. e uma adolescente de apenas 16 anos, identificada como C.A.S., na última quarta-feira (12), no bairro Jardim Itália, em Cuiabá, disse ser inocente: “O exame vai sair”. Ele ainda alega que está sendo perseguido pela igreja Assembleia de Deus, onde atuou durante dez anos.
“Eu vou mostrar para Cuiabá que armaram mais uma vez para mim, sou inocente. Sou muito perseguido pela igreja que eu pertencia. O exame vai sair, daqui a 30 dias quero que me perguntem de novo, que a verdade vai estar esclarecida”, disse o pastor ao site Mato Grosso Mais, quando estava sendo conduzido para o Fórum de Cuiabá, onde passará por audiência de custódia.
O pastor ainda acusa a igreja Assembleia de Deus de perseguição: “Eu nunca vim em cadeias, não sabia como era. Eu como acusado, só respondo a perguntas. Hoje o juiz vai me ouvir. Quando eu era do Grande Templo eles me tiraram de lá”, alegou. Porém, ele não explicou o motivo.
As vítimas informaram ao conselho tutelar que não houve penetração e que elas teriam feito sexo oral no suspeito. As meninas teriam recebido R$ 150 como ‘gratificação’ pelo programa com o pastor. Uma delas, de 16 anos, afirmou que após avistar a viatura, o acusado ainda teria oferecido R$ 200 para que o caso não foi divulgado.
Outro lado
O pastor João Batista, da Assembleia de Deus, disse ao Olhar Direto que as alegações de Paulo Roberto são infundadas: “Adão quando pecou no Edem, culpou a Deus. Está igual o Paulo Roberto. Tem mais de cinco anos que ele saiu da nossa igreja. Foi contra o regimento interno. Tem gravado na rádio nossa ele xingando no ar. Teve inclusive denúncia de assedio, mas nada foi confirmado. Depois daqui, ele fundou a própria igreja dele e seguiu o caminho. Se fez coisa errada, tem que pagar”.
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