Nas cidades de Rondonópolis, Lucas do Rio Verde, Juara, Sinop e Sorriso já se tem o registro de mobilizações contrárias às reformas trabalhistas e previdênciária, na manhã desta sexta-feira, 28 de abril. Na capital, a concentração foi agendada para às 15h, na Praça Ipiranga. Pelo menos 40 mil pessoas são aguardadas.
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Durante a manhã, trabalhadores do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT) e da rede pública de ensino fecharam um trecho da BR-163, na entrada da cidade de Lucas do Rio Verde (450 km de Cuiabá) por mais de três horas.
Na cidade de Sinop, a 500 quilômetros de Cuiabá, uma passeata foi realizada pelo centro da cidade. A estimativa é de que pelo menos 300 pessoas tenha aderido ao ato público.
"Não somos contra qualquer tipo de reforma. Elas podem ser benéficas, porém, devem acontecer de forma responsável. A forma como o governo atual tem tomado essas decisões, tem sido um grande desrespeito a democracia, não demonstrando nenhum compromisso e respeito a nação brasileira, quando decide em favor de grandes empresas e desfavor de direitos cruciais das pessoas do país, disse a presidente do Sinsems", Edianinha Turra, por meio da assessoria.
Em Sorriso, a Praça da Juventude foi palco da ação. Na sequência, saíram em passeata pela região central da cidade.
Movimento:
A organização do protesto foi convocada por nove centrais sindicais. São elas: CUT, CTB, Intersindical, CSP-Conlutas, UGT, Força Sindical, Nova Central, Central dos Sindicatos Brasileiros e Central Geral dos Trabalhadores do Brasil. Em Cuiabá, a expectativa é de que 40 mil pessoas se reúnam na praça Ipiranga, em Cuiabá, a partir das 15h.
Em Mato Grosso, confirmaram adesão ao protesto nacional: os policiais civis, professores da rede estadual, motoristas do transporte público, médicos da rede municipal de Cuiabá e Várzea Grande, além de bancários, agentes penitenciários, servidores do Instituto Nacional de Defesa Agropecuária. Servidores do Detran, da Justiça Federal e as 32 associações ligadas ao Fórum de Servidores Públicos anunciaram que irão paralisar os serviços por 24 horas.