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Sábado, 17 de agosto de 2024

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Operação Luxus

Fotos e vídeos mostram luxo e prisão de integrantes de quadrilha que roubava bancos; veja

Foto: Reprodução/PJC

Fotos e vídeos mostram luxo e prisão de integrantes de quadrilha que roubava bancos;  veja
Fotos e vídeos registrados por policiais da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) mostram o momento em que integrantes da quadrilha de assalto a banco, alvo da operação “Luxus”, foram presos no início da manhã desta quinta-feira (5). Dos 17 envolvidos, 13 foram detidos pelos profissionais, que vinham investigando a organização criminosa há seis meses. Durante o período, estima-se que mais de R$ 5 milhões tenham sido roubados.


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As gravações foram feitas quando os investigadores chegaram à residência de Cleyton Cesar Ferreira de Arruda, apontando como um importante membro do grupo, e depois que GilbertoSilva Brasil, um dos líderes, foi entregue a delegacia. Ele dividia a liderança com Marcus Vinícius Fraga Soares, vulgo pato, que foi deito no Mato Grosso do Sul, sendo transportado para Cuiabá durante a manhã.

O delegado do GCCO, Luiz Henrique Damasceno conta que a quadrilha passou a levantar suspeitas pela maneira pela vida de luxo que ostentava nas redes sociais, com passeios de lancha, helicóptero e inúmeras viagens por praias do país. “Nenhum deles possuía uma atividade lícita que pudesse pagar pelo estilo que levavam, o que reforçou as investigações sobre a possibilidade dos roubos.”

Ele explica ainda que os ladrões contam com uma espécie de maleta capaz de desarmar alarmes ou equipamentos de fibra óptica. O material seria utilizado tanto em Mato Grosso, quanto em outros Estados, para onde a quadrilha também estendia sua atuação, como São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rondônia. Até o momento, além de carros como um Corolla e um Vera Cruz, foram apreendidos diversas ferramentas utilizadas no roubo.



Dos 17 envolvidos, quatro continuam sendo procurados pela Polícia Civil, sendo eles Robson Antônio da Silva Passos, Julyender Batista Borges, Jurandir Benedito da Silva e Augusto Cesar Ribeiro Macaúbas. “Quando deflagramos a operação já era esperado que esses quatro estivessem foragidos, mas nós já temos suas localizações e trabalhamos para pegá-los”, afirmou o delegado titular do GCCO Diogo Santana.
 
Confira o nome dos alvos da 'Operação Luxus':
 
- Marcus Vinicius Fraga Soares, apelidado de ‘Pato’
- Gilberto Silva Brasil, conhecido como ‘Beto’
- Cleyton César Ferreira de Arruda
- Thassiana Cristina de Oliveira (esposa de Cleyton)
- Junior Alves Vieira
-Augusto Cesar Ribeiro Macaúbas, vulgo 'Gordão'
-Jurandir Benedito da Silva, vulgo 'Jura'
-Elvis Elismar de Arruda Figueiredo
-Diego Silva dos Santos
-Hian Vitor Oliveira
-Kaio da Silva Nunes Teixeira
-Robson Antônio da Silva Passos, vulgo 'Robsinho'
-Julyender Batista Borges, vulgo 'Juju/Gera'
-Daynei Aparecido da Costa, vulgo 'Playboy/DAR'
-Emanuel da Silva Souza
-Lubia Camilla Pinheiro Gorgete
-Marcelo Alberto dos Santos 

A Operação 

As ordens de prisão seguidas de busca e apreensão estão sendo cumpridas por equipes de mais de 70 policiais civis, nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande e Poconé (104 km ao Sul). A ação conta com apoio do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER), da Secretaria de Segurança Pública.

Todo o trabalho de investigação contou com a colaboração da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil e das Delegacias Especializada de Roubos e Furtos (Derf's), de Várzea Grande e Rondonópolis e Sistema Prisional, por meio da direção da Penitenciária Regional Major Eldo de Sá Corrêa (Mata Grande) de Rondonópolis.

Alguns dos alvos tiveram mais de um mandado de prisão decretados pela Sétima Vara Criminal e também pela Vara Criminal da comarca de Poconé (104 km ao Sul), em três inquéritos, sendo o primeiro referente ao roubo ao Banco do Brasil, da Avenida Pernanbuco, bairro Morada da Serra II, em 13 de novembro de 2016; o segundo do furto qualificado ao banco do Brasil de Poconé, ocorrido no dia 5 de fevereiro de 2017, e o terceiro inquérito que o crime de organização criminosa.

Os bandidos promoviam a quebra da parede e o desligamento do alarme de  bancos da capital e do interior. Uma vez dentro subtraiam valores dos cofres. As ações foram praticadas, geralmente, aos finais de semana, deixando um rastro de destruição nas instalações físicas das agências e a população sem os serviços bancários.

 
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