O delegado Sidarta de Almeida, da Delegacia de Nova Xavantina, responsável pela investigação da explosão de um rojão durante a Expobonja, em Bom Jesus do Araguaia no último sábado (30), que matou três pessoas, informou ao Olhar Direto que todo o material e maquinário relacionado ao lançamento de fogos no dia do incidente deve ser encaminhado para análise em Cuiabá. Mesmo depois do Corpo de Bombeiros afirmar que os organizadores não possuíam autorização para lançar fogos, a polícia disse que espera a conclusão das apurações para identificar os responsáveis.

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O caso ocorreu na noite do último sábado (30), na 6ª edição do Rodeio de Bom Jesus do Araguaia (a 976 km de Cuiabá), da Expobonja 2017. Um dos organizadores do evento teria acionado o rojão, que acabou falhando por conta de uma fina chuva que caia no momento do acidente. Na segunda tentativa de acender o artefato, o rojão acabou explodindo. Três pessoas morreram e 16 ficaram feridas.

O Corpo de Bombeiros afirma que a organização da festa possuía um alvará e que tinham tudo regularizado, no entanto, não possuíam autorização para soltar fogos no evento. O delegado Sidarta afirma que a Polícia Civil irá aguardar todas as apurações para apontar o responsável.

“Se no final ficar comprovado problemas técnicos no equipamento, pode ser que o dono da empresa seja responsabilizado, mas a princípio não há como confirmar algo neste sentido, está tudo em apuração preliminar”, afirmou.

De acordo com o delegado, todo o material utilizado no lançamento dos fogos deve ser encaminhado para a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) de Cuiabá, para análise.

“O material foi levado à perícia de Cuiabá e as análises devem demorar pelo menos 30 dias. Todo o material e maquinário envolvido no funcionamento dos fogos será encaminhado à Politec de Cuiabá. Apenas após as análises poderemos clarear a situação”, disse o delegado.