O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Várzea Grande (ACIVAG), Adauto Turim, pediu urgência para que a Prefeitura de Várzea Grande resolve os problemas de alagamento no bairro Jardim Aeroporto, próximo ao Shopping de Várzea Grande. O local voltou a ficar debaixo d’água na madrugada desta sexta-feira (15) e invadiu casas e apartamentos da região.

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“É algo que já vem de tempos. Antigamente sempre alagava aqui, existiam três manilhas no asfalto e elas não conseguiam manter o volume e alagava. Há uns cinco anos, foi cortado o asfalto e colocada uma manilha grande, nunca mais alagou. Só que o pessoal da prefeitura veio há um tempo fazer uma manutenção e tampou esta manilha de 1,6m. Sendo assim, voltou a alagar novamente”, explicou o presidente ao Olhar Direto.
 
Turim lembra que antes, a água chegava próximo ao limite, mas não transbordava: “Depois da obra, não tem condição da água passar, não tem vazão e acaba acontecendo isso. Em novembro tivemos, hoje de madrugada novamente e vai acontecer de novo sem não arrumarem”.
 
“No terminal do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), construíram e colocaram três manilhas de concreto, grandes. Com o lixo, resto de mato e coisas que vão descendo, elas estão quase que tampadas. Quando chove, não consegue passar o volume e a água começa a subir também. É preciso que seja feita uma limpeza no canal, que não se faz”, disse Turim.
 
“Da última vez, o shopping alagou, entrou água, causou prejuízo, estragou lojas dos comerciantes, carros. Se continuar com isto, as pessoas vão começar a não querer ir mais. Achando que pode acontecer com elas. São 200 empresas que acabam tendo prejuízos, que diminuem funcionários e a menor venda impacta na arrecadação do município. O prejuízo é geral”, finalizou o presidente.
 
Outro lado
 
O secretário de Comunicação da Prefeitura de Várzea Grande, Marcos Lemos, informou ao Olhar Direto que existe um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) do Executivo e do Shopping de Várzea Grande com o Ministério Público Estadual (MPE) para resolver os problemas no córrego, que fica ao lado.
 
“É uma série de questões que precisam ser tratadas. Tem uma série de exigências feitas pelo MP. O município tem que fazer, está assinado. Existem projetos e orçamentos, mas a obra não é barata. A prefeitura está buscando recursos para ver como resolverá esta questão. Precisamos de resolução e não apenas uma medida paliativa”, explicou.