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Quinta-feira, 15 de agosto de 2024

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Hostilizado

Gilmar Mendes pedirá à PF que investigue quem o xingou em voo entre Brasília e Cuiabá; vídeo

Foto: Reprodução

Gilmar Mendes pedirá à PF que investigue quem o xingou em voo entre Brasília e Cuiabá; vídeo
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pedirá para que a Polícia Federal (PF) investigue quem o hostilizou durante um voo entre Brasília (DF) e Cuiabá. Na ocasião, os agentes precisaram ser acionados para escoltar o mato-grossense. A principal crítica dos presentes era quanto a soltura de diversos investigados, em sua maioria por corrupção.


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Segundo a colunista Mônica Bergamo, da ‘Folha de S. Paulo’, o ministro enviará representação à Polícia Federal para que ela investigue quem o xingou no voo do último sábado (27). O ministro foi chamado, entre outras coisas, de "cagão" e "bosta". Além disto, ainda quer que a PF investigue um homem que lidera o grupo Tomataço e que ofereceu R$ 300 para quem acertasse um tomate no magistrado.
 
No vídeo, que circula na internet e em grupos de WhatsApp, um passageiro diz: “Polícia Federal para ele. O amigo do Daniel Dantas, do Aécio Neves”. Enquanto isto, outro logo provoca ao fundo: “Vergonha para família”. Outro, ironicamente, oferece R$ 5 para que o ministro solte o seu cinto de segurança. Na sequência, se inicia um coro de “Fora Gilmar”, provocações que o mato-grossense rebateu apenas com um sorriso.
 
Por conta da situação, a aeronave teve que parar em um ponto remoto, segundo o comandante do voo e a Polícia Federal foi acionada para fazer a escolta do ministro.
 
Gilmar foi responsável, entre outros casos, pela soltura de figuras conhecidas como o ex-ministro José Dirceu, o empresário Eike Batista, o médico Roger Abdelmassih e o banqueiro Daniel Dantas. No ano passado, o ministro também mandou soltar, duas vezes em menos de 24h, o empresário Jacob Barata Filho, magnata do transporte público do Rio, preso por corrupção. Em 2013, o ministro foi padrinho de casamento da filha de Barata.
 
Já no começo do mês, Gilmar Mendes foi hostilizado por duas brasileira pelas ruas de Lisboa, capital de Portugal. Em outubro, o ministro foi o motivo de dois “tomataços” na entrada do Instituto de Direito Público (IDP), instituição do qual é sócio-fundador. Com o objetivo de destituir o ministro de seu cargo do Supremo Tribunal Federal (STF), pelo menos cinco petições foram protocoladas no Senado apenas em 2017.



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