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Quarta-feira, 14 de agosto de 2024

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83% acima

Fevereiro tem recorde histórico com o maior volume de chuva em 20 anos

Foto: Olhar Direto

Fevereiro tem recorde histórico com o maior volume de chuva em 20 anos
Fevereiro ainda nem acabou, mas já registra um recorde histórico com o maior volume de chuva dos últimos 20 anos, em Cuiabá. Até o último sábado (24), foram 381,9 mm, o que é 83% acima do esperado para estes 28 dias. Os números também têm sido altos durante todo o verão. Em menos de três meses, são 1.062 mm de precipitação. Por conta disto, a Defesa Civil do município alerta para o risco de alagamentos, cheias de rios e possíveis desastres naturais mais severos - comprometendo a integridade física do cidadão.


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A partir de um levantamento realizado pelo órgão municipal de proteção, o verão iniciado em dezembro de 2017 está sendo considerado atípico, com médias significativamente superiores à épocas anteriores. O último mês do ano passado alcançou a marca de 300 mm, superando os 200 mm esperados.
 
Janeiro de 2018 seguiu o mesmo ritmo, ultrapassando a marca antecedente de 215 mm, atingindo o montante de 380 mm. O período que ainda surpreende a Defesa Civil é fevereiro, que antes mesmo de seu fim, atingiu um índice histórico, sendo o maior dos últimos 20 anos.
 
“Mesmo com a nossa última medição da precipitação chuvosa tendo sido feita às 10h do sábado (24), já apuramos um acréscimo avassalador do acúmulo do mês de fevereiro. Com uma média referente a 209mm, este período já bateu recordes, alcançando 381,9 mm. Estando 83% acima do esperado, tivemos semanas permeadas por fortes e longas chuvas e é crucial que saibamos lidar com estas intempéries climáticas para evitar ocorrências, incidentes e acidentes indesejáveis”, disse o diretor de Proteção e Defesa Civil do Município, coronel Paulo Wolkmer.
 
Por conta disto, as orientações aos condutores e pedestres que estiverem trafegando pelas vias da cidade durante as tempestades são as seguintes: Evite passar por áreas inundadas, pois há a possibilidade de que o solo tenha sofrido uma densa erosão mediante o acúmulo das águas, além das tampas de bueiros terem sido retiradas diante da força do vento e da chuva. Se a travessia for insegura, pare o carro e ligue o pisca alerta. Em casos de descargas atmosféricas, permaneça dentro do caso.
 
“Se refugiar sob uma árvore, guarda-chuva ou qualquer local que sirva como um ‘pára-raio’ é um dos principais riscos que existe em casos de tempestade. O ideal é evitar essas opções, buscando proteção em instalações de alvenaria e concreto. Quando estiver em casa, fique no centro do espaço, evitando qualquer proximidade de janelas e portas de metal. Não use telefones com fio, pois pode haver uma descarga na rede de energia, possibilitando a ocorrência de uma descarga indireta. Celulares que não estiverem conectados na tomada são inofensivos e podem ser utilizados sem qualquer risco à saúde. Estes cuidados são atitudes simples, mas que compõem o grande diferencial para que possamos enfrentar este estágio em plena segurança”, concluiu o diretor.
 
Além disto, a Defesa Civil pede para que as pessoas não deixem crianças trancadas sozinhas na residência e mantenham alimentos, roupas, remédios, documentos e água potável em posições elevadas, para evitar a contaminação ou perda dos objetos.
 
Em caso de assistência, ligue para o Corpo de Bombeiros, pelo 193, para os devidos socorros. E em se tratando de casas com suspeitas de desmoronamento ou precisão de vistorias ou denúncias, a Defesa Civil está à postos para os devidos atendimentos, através 3623-9633.  
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