Após quase quatro meses desde o assassinato do personal trainer Danilo de Campos, as investigações sobre o crime ainda continuam. O mandante Guilherme Dias de Miranda e o executor do crime, Walisson  Magno de Almeida, ainda não foram localizados. A esposa do mandante, Ane Lise Hovoruski, chegou a ser presa no Paraná, mas foi solta após prestar depoimento.

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De acordo com a Polícia Civil, as investigações ainda seguem. A delegada Alana Cardoso é quem conduz as investigações. Ela ainda trabalha para localizar Guilherme Dias de Miranda e Walisson Magno de Almeida. No próximo dia 8 o crime completa quatro meses.

A esposa de Guilherme, Ane Lise Hovoruski, apontada como pivô do crime, chegou a ser presa em Foz do Iguaçu (PR) no dia 20 de fevereiro. Ela foi escoltada pelas delegadas Alana Cardoso e Juliana Chiquito Palhares, ambas da Delegacia de Homicidídios e Proteção à Pessoa (DHPP), e encaminhada para prestar esclarecimentos na unidade policial.

No entanto ela foi solta após prestar depoimento. A delegada entendeu que Ane Lise não teve participação dolosa no crime e que está sob ameaça.

“Inicialmente trabalhávamos com duas possibilidades – de ela ter participação no crime e também de ser vítima. Neste momento, compreendemos que ela não teve participação dolosa no homicídio e que esta sob ameaça do seu ex-companheiro. Diante desse cenário, a DHPP se manifestou pela soltura dela”, explicou a delegada.

O caso

De acordo com o boletim de ocorrências, o fato ocorreu em uma distribuidora no bairro Duque de Caxias por volta das 21h20 do dia 8 de novembro. Quando chegaram ao local os policiais encontraram a vítima já caída ao chão. Populares disseram aos militares que viram dois homens em uma motocicleta alta se aproximarem e o garupa efetuar os disparos contra Danilo.
 
A DHPP foi acionada e o caso é conduzido pela delegada Alana Cardoso. Na tarde do dia 14 de novembro o suspeito havia sido identificado, no entanto ainda está foragido. Ele saiu de sua casa em um condomínio em Várzea Grande por volta das 10h47 do dia 14, e depois disto não foi mais visto.
 
A polícia apurou que Guilherme Dias de Miranda, o mandante do assassinato, vem usando documentos falsos para se esconder.