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Quarta-feira, 14 de agosto de 2024

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GCCO investiga ameaça de integrantes de facção criminosa a alunos dentro de escola

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

GCCO investiga ameaça de integrantes de facção criminosa a alunos dentro de escola
A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) iniciou as investigações sobre o episódio em que integrantes de uma facção criminosa invadiram uma escola no bairro CPA 3, em Cuiabá, e ameaçaram os alunos. No vídeo, os bandidos avisam que não querem consumo e venda de drogas na unidade de ensino e quem continuar fazendo “receberá um salve" [termo usado para sessões de espancamento promovido pelos criminosos]. A Secretaria de Educação (Seduc) informou que fornecerá todas as informações e apoio necessário para elucidação do caso.


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Na manhã desta segunda-feira (12), uma equipe da Seduc se reuniu com a gestão da escola e com investigadores da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) da Polícia Judiciária Civil – que atendeu a uma denúncia de notícia-crime. A própria autoridade policial registrou boletim de ocorrência e iniciou as investigações sobre o caso, a fim de identificar os envolvidos e se os jovens que aparecem na gravação são, realmente, alunos de lá.
 
“A secretaria ressalta que cabe às autoridades policiais a investigação e esclarecimento dos fatos. Para tanto, fornecerá todas as informações e apoio necessário para elucidação dos mesmos. Sobre as ações pedagógicas no ambiente escolar, a Seduc destaca tem desenvolvido atividades integradas para reduzir a evasão escolar, combater a indisciplina, a infrenquência e a infração no ambiente escolar”, diz trecho da nota.
 
Além disto, a pasta ressalta que atua em parceria com a Rede de Proteção Integral, formada por órgãos como Ministério Público (Vara da Infância e Juventude, PROCEVE); Poder Judiciário-MT (Núcleo de Mediação e Conciliação de Conflitos); Defensoria Pública (Núcleo de Mediação e Conciliação de Conflitos); SES-MT - Programa de Saúde na Escola (PSE); SSP: Polícia Militar (Rede Cidadã, Proerd, Batalhão Escolar) /Polícia Civil (Delegacia da Infância e Juventude); Conselho Tutelar; e CRAS.
 
Por fim, “reafirma seu compromisso com a qualidade do ensino e segurança dos cerca de 400 mil estudantes da rede estadual, das suas 763 unidades escolares, e esclarece que, assim como a gestão do Ceja Almira, não compactua com atos de violência e constrangimento como os registrados”.
 
O caso
 
O fato teria sido gravado na escola estadual Almira, no setor um do bairro CPA 3. Uma ‘denúncia’ de consumo e venda de drogas na unidade de ensino teria chegado aos integrantes da facção. Todos os estudantes foram reunidos na quadra e ameaçados. Alguns ainda teriam levado pontapés.

 
Um dos alunos ainda teria recebido a missão de “cuidar da escola”, para evitar que a prática volte a ocorrer. No vídeo, um dos criminosos chega a ameaçar: “meu sangue ferve só de saber que eu tive que sair de casa pra vir aqui passar esse recado pra vocês”.
 
Em outro trecho, o criminoso acrescenta: “Aqui tem criança especial, tem filho de preso que estuda aqui”. Por fim, ainda diz que não liga para o que eles fazem fora da unidade, mas que seria para eles respeitarem a ordem dada pela facção criminosa.
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