Wilson e Claudete Girotto, pais da adolescente de 15 anos L.G.M, que ficou desaparecida na tarde da última quarta-feira (14), e Inatan Silva, o motorista de Uber que transportou a garota naquele dia, já foram ouvidos nesta quinta-feira (15), pela delegada Sílvia Virgínia Biagi Ferrari, do Núcleo de Pessoas Desaparecidas da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoas (DHPP). A Principal hipótese seguida pela polícia é de que a garota forjou o sequestro.

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De acordo com a Polícia Civil, pai e mãe da adolescente foram ouvidos na tarde de ontem (15). O motorista do Uber, que a princípio havia sido apontado como o sequestrador, também foi à delegacia com seu advogado e foi ouvido. 

O advogado de Inatan já havia se manifestado por meio de uma nota dizendo que o motorista se sentia ameaçado, após ter sido acusado pelo sequestro. Ele ainda disse que avalia se irá entrar com uma ação contra a família da garota por causas das acusações que foram feitas.

Os pais da garota também criticaram a postura do motorista com relação ao fato, já que, segundo eles, o homem poderia ter acionado a família ou a polícia para informar sobre o paradeiro da garota, que foi deixada por ele ainda consciente.

O caso

A garota é aluna do Colégio Isaac Newton e foi vista pela última vez às 11h30 da manhã de quarta-feira (14), quando saia da escola, na região central de Cuiabá. No mesmo dia ela teria pegado um Uber e depois desapareceu.

Ela foi encontrada na noite de quarta (14), em um matagal na região da Avenida Fernando Corrêa, desnorteada, com sinais de maus-tratos e alegando sentir dores na perna e na nuca. Ela foi levada para o Hospital Santa Rosa, onde foi atendida.

A menina foi medicada e já está em casa. Ela ainda não contou à família o que de fato teria acontecido. O caso dela gerou muita comoção nas redes sociais.