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Quarta-feira, 14 de agosto de 2024

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1 ano do massacre

Presidente da Comissão Pastoral da Terra relembra chacina em Colniza: “luta por justiça”

Foto: Reprodução

Presidente da Comissão Pastoral da Terra relembra chacina em Colniza: “luta por justiça”
O presidente da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Dom André de Witte, enviou uma mensagem aos familiares e amigos dos nove trabalhadores rurais sem terra que foram assassinados há um ano em Colniza. Ele afirmou que está junto com todos na luta por justiça e que o caso não será esquecido: “Se não matam fisicamente, assassinam reputações”.


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“Faz um ano de Colniza e 18 anos de Carajás. Ano passado foram quatro massacres no campo e, se não matam fisicamente, assassinam reputações, como estão tentando fazer agora com o Padre Amaro, preso injustamente em Anapú (PA)”, diz o presidente da pastoral em um trecho do vídeo.


 
Em outro trecho, ele acrescenta: “Caros irmãos e irmãs de Colniza, na sua dor, na saudade, que significa o amor que continua vivo, na luta por justiça e paz, contem com a solidariedade de toda a Comissão da Pastoral da Terra e sintam também sempre, a força e a luz do ressuscitado, na luta do povo”.
 
Entenda o crime:
 
Conforme a denúncia, os cinco integram um grupo de extermínio denominado “os encapuzados”, conhecidos na região como “guachebas”, ou matadores de aluguel, contratados com a finalidade de praticar ameaças e homicídios.
 
No dia da chacina, Pedro, Paulo, Ronaldo e Moisés, a mando de Valdelir, foram até a Linha 15, munidos de armas de fogo e arma branca, onde executaram Francisco Chaves da Silva, Edson Alves Antunes, Izaul Brito dos Santos, Alto Aparecido Carlini, Sebastião Ferreira de Souza, Fábio Rodrigues dos Santos, Samuel Antonio da Cunha, Ezequias Satos de Oliveira e Valmir Rangel do Nascimento.
 
O grupo de extermínio percorreu aproximadamente 9 km – praticamente toda a extensão da Linha 15 - onde foram matando, com requintes de crueldade, todos os que encontraram pelo caminho.
 
Taquaruçu do Norte fica em uma área de conflito, em que cerca de cem famílias estão abrigadas. Há informações preliminares, que ainda carecem de confirmação, de que um grupo denominado de “Encapuzados” faz a segurança de fazendeiros da região. Em 2011, o local já foi palco da expulsão de cerca de 700 famílias.
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