O Conselho Regional de Educação Física da 17ª região (MT), prorrogou por mais 30 dias o prazo de conclusão dos trabalhos da comissão instaurada para investigar a morte da advogada Taise Bertoncello, 24 anos, na noite do dia 17 de março, durante a corrida Cuiabá Night Run, próximo ao Parque das Águas, em Cuiabá. Os membros da comissão ainda aguardam o laudo médico.

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De acordo com o presidente do Conselho, Carlos Alberto Eilert, a instauração da comissão foi aprovada em plenária no Cref no dia 24 de março e publicada no início de abril. O prazo inicial para a conclusão era de 30 dias, mas foi estendido por mais 30.

“Eles têm se reunido, têm feito entrevistas, procuraram o local onde ela trabalhava para saber se era orientada por algum profissional, porque hoje em dia é muito comum as pessoas buscarem orientação pela internet, e isso tem um risco. Agora eles aguardam a conclusão do laudo médico”, explicou Carlos Alberto.

A comissão é formada pelos profissionais Weiboll Rocha Weimer, Irene da Costa Medeiros e Francisca Rodrigues do Amorim, que será responsável por presidir os trabalhos.

O presidente do Cref disse que agora estão começando a acompanhar as outras corridas de rua, para verificar se estão seguindo a lei municipal nº 5977/2015, que estabelece normas sobre a prática de atividades físicas em Cuiabá.

O caso

A advogada Taíse Bertoncello, 24 anos, sofreu um mal súbito na noite do dia 18 de março, enquanto participava da corrida de rua Cuiabá Night Run, nas proximidades do Parque das Águas, na Capital. A jovem, que é assessora jurídica da Prefeitura de Cuiabá, chegou a ser socorrida, mas não resistiu e faleceu a caminho da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Morada do Ouro.

O resultado do exame de necropsia do Instituto Médico Legal (IML) apontou causa indeterminada para a morte da advogada.

Diante do ocorrido, o Conselho Regional de Educação Física da 17ª Região do Estado de Mato Grosso (CREF17\MT) fez um alerta sobre os perigos da atividade física sem orientação profissional qualificada.
 
"O que acontece hoje é que muitas pessoas não buscam um profissional qualificado, formado na área e acabam sendo orientadas por profissionais ‘piratas’, sem nenhum preparo para desenvolver tal atividade, além da faculdade chamada internet", alerta o presidente do CREF17/MT, Carlos Alberto Eilert.