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Quarta-feira, 14 de agosto de 2024

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Sangue Inocente

DHPP identifica oito e prende seis membros de facção por ataque em UPA; plano partiu da PCE

Foto: Carlos Gustavo Dorileo/Olhar Direto

DHPP identifica oito e prende seis membros de facção por ataque em UPA; plano partiu da PCE
O delegado Marcelo Jardim, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), identificou – junto a sua equipe – oito pessoas que participaram da tentativa frustrada de resgate a um detento dentro da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Morada do Ouro, no dia 13 de fevereiro, em Cuiabá. Deste total, seis estão presos. Todos eles – que fazem parte de uma facção criminosa - já estavam detidos por terem cometido outros delitos. O plano foi todo arquitetado de dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE).


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“Temos oito pessoas identificadas e seis presos. Um dos criminosos está foragido e o outro é um menor, que teve uma participação de assessoria, dirigiu um dos carros no dia da ação. Cinco estão detidos na Penitenciária Central do Estado (PCE), já por outros delitos e um na Penitenciária Major Zuzi Alves da Silva, em Água Boa”, explicou o delegado ao Olhar Direto.
 
Os mandados de prisão foram cumpridos na primeira fase da operação ‘Sangue Inocente’: “Nós ainda teremos a segunda fase, que depende de perícias, análise de dados de celulares, localização do suspeito que está foragido”, acrescentou o delegado.
 
Marcelo Jardim ainda explicou que a tentativa frustrada de fuga do detento foi toda arquitetada de dentro da PCE. O criminoso que tentou fugir combinou todo o esquema através de telefone celular, ao qual teve acesso dentro da unidade prisional. Os suspeitos devem responder por tentativa de fuga de pessoa presa, qualificada pelo concurso de pessoas e emprego de arma de fogo, somadas às penas correspondentes às violências praticadas contra as pessoas que estavam na UPA (cinco tentativas de homicídio) e por integrarem organização criminosa.
 
Participaram ativamente da tentativa de resgate os investigados Lucas de Oliveira, Lucas Bolognani, Brunno Leonardo de Souza e Matheus Dias de Arruda. Eles tiveram os mandados cumpridos na Penitenciária Central do Estado (PCE), assim como José Edmilson Bezerra Filho (preso que seria resgatado). Luciano Mariano da Silva é reeducando do presídio da cidade de Água Boa.
 
Lucas Henrique de Oliveira foi identificado como o autor dos disparos. Ele havia sido preso pela Polícia Militar em 19 de fevereiro com armas, munições e um dos veículos usados na ação criminosa. Na ocasião, também foram presos Lucas Bolognani e sua esposa.
 
Durante as investigações, a DHPP contou com apoio da Diretoria de Inteligência da PJC, Delegacia de Nova Mutum, Delegacia Regional de Água Boa, Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos Automotores (Derrfva) e Inteligência da Polícia Militar.

O caso aconteceu na terça-feira de carnaval (13). No final da tarde, criminosos armados invadiram a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Morada do Ouro, em Cuiabá e trocaram tiros com agentes prisionais que estavam no local conduzindo um reeducando. O preso estaria sendo atendido quando houve uma tentativa de resgate na unidade de saúde.

Na ocasião, cinco pessoas ficaram feridas.  D. de P., agente prisional , que foi atingido com disparos na perna. O bebê V.H.C., de seis meses (uma perfuração nas costas e 1 na mão), ‎E. de C. S., de 22 anos (uma perfuração no braço esquerdo, mãe da criança), ‎D. da S. R., que recebeu um disparo no tórax, e a enfermeira ‎R. S. da S., 51 anos, atingida por um disparo na perna.
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