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Terça-feira, 13 de agosto de 2024

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Caso Rodrigo Lapa

Indiciado por homicídio em Portugal, cuiabano faz tratamento psiquiátrico; defesa aguarda processo

Foto: Reprodução

Indiciado por homicídio em Portugal, cuiabano faz tratamento psiquiátrico; defesa aguarda processo
A defesa do cuiabano Joaquim Lara, acusado de assassinar o enteado Rodrigo Lapa, 15 anos, que foi encontrado morto em 2016, a 100 metros de casa, em Lagoa (Portugal), disse já estar ciente de que seu cliente foi indiciado pelos crimes de homicídio qualificado e profanação de cadáver. O próximo passo, conforme o advogado Raphael Arantes, é aguarda a chegada do processo no país para realizar a defesa. O mato-grossense está fazendo tratamento psiquiátrico.


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“Nós fomos notificados que estão apresentando a versão da denúncia deles. Agora é aguardar que seja convertido para o Brasil. Veremos os termos que receberemos a denúncia para apresentar a defesa dele”, comentou o advogado do cuiabano, em entrevista ao Olhar Direto.
 
Conforme a família, o cuiabano está fazendo acompanhamento psiquiátrico. Em setembro de 2017, Joaquim se apresentou na Interpol. Porém, o advogado dele, Raphael Arantes, explicou ao Olhar Direto que ele permaneceu em silêncio durante todo o depoimento. “Foi apresentado um laudo de um médico psiquiatra, que aponta que meu cliente encontra-se impossibilitado de prestar depoimento”.
 
“A família está acompanhando este tratamento. O médico ainda precisa de alguns exames e avaliações para dar um laudo permanente. Seguimos aguardando. Porém, são duas coisas distintas. Este processo irá acontecer aqui no Brasil, perante a Justiça Federal”, informou o advogado.
 
Indiciado
 
O cuiabano Joaquim Lara Pinto, acusado de assassinar o enteado de 15 anos foi indiciado pelos crimes de homicídio qualificado e profanação de cadáver. O processo agora deve seguir para o Brasil, onde o mato-grossense será julgado. 
 
A informação foi confirmada com exclusividade ao Olhar Direto pelo advogado Pedro Proença, que atua como advogado da vítima. "O sigilo foi suspenso e o Joaquim indiciado por homicídio qualificado e profanação de cadáver. É um vitória para nós, pelo menos temos alguém indiciado".
 
O caso
 
O cuiabano Joaquim de Lara Pinto é alvo de investigação da Polícia Judiciária (PJ) de Portugal que apura a morte do enteado dele, Rodrigo Lapa, 15 anos, que foi encontrado morto a 100 metros de casa, em Lagoa, após uma semana de desaparecimento. O mato-grossense já tinha as passagens para o Brasil compradas um mês antes da morte do adolescente. 
 
De acordo com as informações da imprensa local, o adolescente desapareceu no dia 22 de fevereiro de 2016, mesmo dia em que Joaquim retornou ao Brasil. Rodrigo Lapa foi encontrado com as mãos amarradas e uma corda atada ao pescoço. Segundo a mãe do garoto, Célia Barreto, o cuiabano já havia marcado a viagem há um mês.
 
Exames complementares divulgados pela Polícia Judiciária de Portugal apontam que o jovem foi morto por estrangulamento mecânico, provavelmente pelo braço de seu padrasto, o cuiabano Joaquim Lara Pinto. Depois se contradizer em vários depoimentos e alegar que padrasto e enteado tinham uma boa relação, a mãe do adolescente, Célia Lapa, confessou ter presenciado a agressão sofrida por Rodrigo e ouvido seus gritos no dia do assassinato.
 
Após uma discussão, Joaquim teria se escondido e esperado o adolescente sair do quarto para agarrá-lo pelo pescoço e arrastá-lo para a cozinha da casa onde viviam, mantendo-o imobilizado. De acordo com a imprensa portuguesa, a mulher alegou não ter contado isto à polícia antes por medo de que Joaquim fizesse alguma coisa contra ela ou contra a filha que tem com ele, que na época tinha seis meses. Mesmo assim, a mulher teria mantido contato por telefone com o companheiro após o crime.
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