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Terça-feira, 13 de agosto de 2024

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Um está foragido

GCCO prende autor de vídeos com ameaças a alunos dentro de escola

Foto: Reprodução

GCCO prende autor de vídeos com ameaças a alunos dentro de escola
A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) prendeu o autor do vídeo com ameaças a alunos de uma escola localizada no bairro CPA 3, em Cuiabá. O fato foi registrado em março deste ano. Um segundo suspeito está identificado nas apurações e também teve a prisão decretada, porém, está foragido.


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O delegado titular do GCCO, Diogo Santana Souza, afirmou que a unidade tem fechado o cerca com as organizações criminosas e que os crimes não ficarão impunes. “O importante é a identificação completa de todos os suspeitos envolvidos, possibilitando que sejam julgados e condenados pelo Poder Judiciário”, disse.
 
O suspeito, Hélio de Moraes de Almeida, 35 anos, recebeu voz de prisão em sua residência no Residencial Alice Novack. Ao ser interrogado no GCCO, o suspeito afirmou que não é integrante de facção criminosa e apenas disse no vídeo integrar a organização para assustar os alunos.
 
O segundo envolvido no vídeo, que foi amplamente divulgado na mídia, e assustou alunos do Centro Educacional de Jovens e Adultos (Ceja), Professora Almira de Amorim Silva, é Jander Pool Oliveira da Silva.
 
Durante depoimento, Jander também confessou participação nas ameaças gravadas. Ele teve a prisão decretada, mas não foi encontrado ainda pelas equipes policiais. A GCCO pede que qualquer informação sobre o paradeiro dele seja informado pelos seguintes números: 197 ou no aplicativo WhatsApp 65 99232 0457.
 
Os dois suspeitos respondem inquérito policial por integrar organização criminosa e tortura, com pena que pode chegar até 16 anos de reclusão. “Esses crimes de organização criminosa possuem pena alta, de até 8 anos de reclusão, que é somada com qualquer outro crime que eventualmente seja cometido pelo suspeito, como nesse caso, que vão responder tanto por integrar organização criminosa como pelo crime de tortura, que gera uma pena em abstrato de 16 anos de reclusão”, finalizou o delegado.
 
Vídeos
 
O fato teria sido gravado na escola estadual Almira, no setor um do bairro CPA 3. Uma ‘denúncia’ de consumo e venda de drogas na unidade de ensino teria chegado aos integrantes da facção. Todos os estudantes foram reunidos na quadra e ameaçados. Alguns ainda teriam levado pontapés.
 
Um dos alunos ainda teria recebido a missão de “cuidar da escola”, para evitar que a prática volte a ocorrer. No vídeo, um dos criminosos chega a ameaçar: “meu sangue ferve só de saber que eu tive que sair de casa pra vir aqui passar esse recado pra vocês”.
 
Em outro trecho, o criminoso acrescenta: “Aqui tem criança especial, tem filho de preso que estuda aqui”. Por fim, ainda diz que não liga para o que eles fazem fora da unidade, mas que seria para eles respeitarem a ordem dada pela facção criminosa.
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