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Terça-feira, 13 de agosto de 2024

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GASES TÓXICOS

Após denúncia de insalubridade, vistoria em VG retorna ao prédio próprio da 5ª Ciretran

Foto: Reprodução

Após denúncia de insalubridade, vistoria em VG retorna ao prédio próprio da 5ª Ciretran
Após a mobilização dos vistoriadores de Várzea Grande pelo cumprimento da decisão judicial garantida em Ação Civil Pública movida pelo Sinetran-MT, que atestou as condições insalubres de trabalho impostas pelo Detran aos vistoriadores no subsolo do Shopping Várzea Grande, a autarquia acatou as reivindicações e retomou a partir desta quinta-feira (12) o funcionamento da vistoria veicular no prédio próprio da 5ª Ciretran de Várzea Grande.

 
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“Foi preciso os vistoriadores pararem as atividades por uma semana para que o Detran-MT tomasse alguma providência e reconhecesse que o estacionamento do shopping não era adequado para o trabalho e a prestação dos serviços”, denuncia Daiane Renner, presidente do Sinetran-MT.
 
No ofício o Detran ainda se compromete com a execução da manutenção predial, já autorizada pela Secretaria de Gestão.
 
“É uma vitória da mobilização dos trabalhadores. O Sinetran-MT irá permanecer acompanhando a situação para garantir o cumprimento dos termos e a execução da reforma tão necessária à unidade, a fim de garantir melhores condições de trabalho para os servidores do Detran e de atendimento para que os usuários”, completa Daiane.
 
Condições insalubres
 
A denúncia foi feita pelo Sindicato dos Servidores do Detran (Sinetran-MT) há dois anos, quando o órgão mudou a sede da 5ª Ciretran de Várzea Grande para o shopping, alegando ser uma medida de caráter provisório por conta de reforma na sede própria na região central da cidade. No entanto, a sede que fica na Avenida Presidente Arthur Bernardes não chegou a ser reformada. 
 
No local, os servidores eram obrigados a dividir o espaço com veículos produzindo gases prejudiciais à saúde que não se dissipam em virtude das condições locais, sem o fosso necessário para a realização da vistoria e nem equipamentos de proteção individual adequado. De acordo com a perícia feita pela Justiça do Trabalho, não havia condições mínimas de trabalho.
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