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Terça-feira, 13 de agosto de 2024

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Famílias alojadas em ginásio desde janeiro vetam aluguel social

Foto: Luiz Alves/Prefeitura de Cuiabá

Famílias alojadas em ginásio desde janeiro vetam aluguel social
Representantes da Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária, em parceria com a Secretaria de Assistência Social e Desenvolvimento Humano, e com apoio das Secretarias de Ordem Pública e Serviços Urbanos, estiveram no último final de semana no  Ginásio do Quilombo, para a transferência das 16 famílias que ocupam o local, desde janeiro. No entanto, segundo a assessoria, as famílias vetaram um acordo para a saída do local prevendo o aluguel social pelo período de três meses.


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As 16  famílias abrigadas no ginásio do Quil são oriundas da região do Altos do Coxipó e do Sucuri. A ação, coordenada pela secretaria de Habitação e Regularização Fundiária, levou ao local uma equipe com seis assistentes sociais, oito policiais militares, doze agentes de operação e três caminhões para acompanhar, dar suporte à operação e encaminhá-las ao novo endereço.

Segundo a assessoria, foram locados 16 imóveis para servirem de moradia às famílias, durante o período de 90 dias, acompanhado do pagamento de água, luz e cestas básicas. Além disso, a partir desta segunda-feira (16) elas estariam incluídas no programa do Conjunto Habitacional Nico Baracat II e III.

Entretanto, as negociações não obtiveram êxito. As famílias que estão vivendo em um local insalubre, não apropriado para moradia, decidiram não deixar o local. As pessoas que demonstravam interesse acabaram sendo censuradas pelos líderes do movimento.

De acordo com o secretário-adjunto de habitação e Regularização Fundiária, João Carlos Hauer, o empenho do município em garantir uma vida melhor a essas pessoas foi planejado para assegurar que todos os seus diretos fossem respeitados.

“A prefeitura fez o papel dela, arrumou os imóveis, arrumou o transporte, ia subsidiar esse pessoal com cestas básicas num período de 90 dias, ia inseri-los no programa habitacional. Mas eles não aceitaram nossa proposta. O que eles querem é ganhar uma casa, se a prefeitura der uma casa a eles, estará legalizando uma invasão. Então, mediante isso, como eles se negaram a sair, o município não vai mais poder ajudá-los. Faremos o relatório do ocorrido aqui e enviaremos ao órgão de competência para proceder com medida judicial.”, esclareceu João Hauer.

As famílias foram remanejadas para o local desde a segunda quinzena de janeiro, quando foram retiradas de áreas de risco. 
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