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Segunda-feira, 12 de agosto de 2024

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Laudo aponta que homem encontrado morto em viatura foi espancado

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Laudo aponta que homem encontrado morto em viatura foi espancado
O laudo da necropsia sobre a morte de Luciano Anatalio Nascimento, de 55 anos, encontrado morto em uma viatura após ser preso por supostamente mostra a genitália para uma menina de 12 anos, no bairro Jardim Comodoro, em Cuiabá, aponta que ele foi espancando. O primeiro exame foi inclusivo e o boletim de ocorrência registrado no dia de sua morte apontava um suposto mal súbito. 


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De acordo com o exame necroscópico, Luciano apresentava diversas lesões externas recentes. No exame interno, também foi encontrado uma fratura nas costelas, com hematomas adjacentes. As lesões, no entanto, são insuficientes para esclarecer a causa da morte.
 
Entretanto, o laudo afirma que as lesões foram provocadas por ação de instrumento contundente, que indica que a vítima tenha sido agredida. Como o perito ainda não conseguiu esclarecer a causa da morte, um novo exame foi solicitado para elucidação dos fatos.
 
Luciano foi preso na noite do último dia 3 de julho, após mostrar a genitália para uma garota de 12 anos, no bairro Jardim Comodoro, em Cuiabá. Ele foi submetido a uma audiência de custódia e no dia 4 foi encaminhado a um presídio. No entanto, no caminho, supostamente teria sofrido um mal súbito e morrido.

Marilze disse que a família só ficou sabendo sobre a morte através da imprensa. Ela também afirmou que só viram o corpo depois que a funerária já tinha feito as preparações.

“Por que não avisaram o advogado, visto que a morte, segundo o atestado de óbito, foi às 20 horas de quarta-feira dia 4? Ficamos sabendo pela mídia da sua morte, quase 20 horas depois. Não tivemos acesso ao corpo no IML, no pronto socorro consta que quando deu entrada já estava em óbito”.

A família questiona a causa apontada inicialmente, de mal súbito. Marilze disse que no velório era possível ver vários hematomas no corpo de Luciano.
 
“Ele estava transfigurado não parecia a mesma pessoa. Sabemos que ele precisava responder pela acusação, mas morrer assim violentamente de forma desumana sob custódia do Estado é um absurdo, onde estão os direitos humanos? Afinal ninguém è considerado culpado até o trânsito em julgado. Houve omissão, não sei de quem mas houve, e nós da família só queremos saber o que de fato acontece”.

A família ainda busca respostas sobre o que de fato aconteceu com Luciano. Marilze disse que a angústia que sofrem é justamente pela falta de respostas e pela maneira que seu irmão, que era réu primário, foi tratado.
 
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