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Segunda-feira, 12 de agosto de 2024

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Afogamento

Irmãs e prima mortas foram "sugadas" por rio; mãe conseguiu salvar apenas a filha de 10 anos

Foto: Reprodução Facebook

Irmãs e prima mortas foram
As adolescentes que morreram afogadas no sábado (1), na ‘Praia do Gado’, no Rio Araguaia, a aproximadamente cinco quilômetros da cidade de Cocalinho (861 Km de Cuiabá) estavam com a família em um ponto do rio conhecido como ‘prainha’, quando foram sugadas pelo rio. A mãe conseguiu salvar apenas a filha mais nova de dez anos, enquanto que o pai precisou de ajuda para não ser levado pelas águas.


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Nesse período do ano o nível do rio fica baixo, formando os bancos de areia onde as pessoas aproveitam para tomar banho nas praias que se formam. A correnteza forte nas laterais do rio faz com que eles se desgastem diminuindo assim a faixa de areia

Um casal que estava pescando no momento foi quem viu a família em desespero e chamou o socorro. Ao chegar ao local, a polícia precisou pedir ajuda de banhistas, pois a viatura não conseguia chegar até às margens do rio. Com a ajuda, foi possível retirar o pai das meninas da água e fazer todo o procedimento de primeiros socorros. Ele foi atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

A filha mais nova de dez anos também estava se afogando, mas conseguiu ser salva pela mãe. No momento em que a polícia chegou, encontrou a mãe com a filha mais nova fora da água. Ela estava bastante machucada pela tentativa de salvar as meninas. Os presentes ficaram muitos comovidos com a situação.

No momento do afogamento, estavam as irmãs Denise Pereira de Brito, de 12 anos, Vitoria Pereira de Brito, de 13 anos, os pais delas, Lindineia e Junior, a irmã mais nova, Mariana Pereira de Brito, de dez anos e a prima Lara Fabia Gonçalves dos Santos, de 15 anos.

((“De todo esse tempo em que trabalho com jovens e adolescentes eu já vi muitas situações, mas essa de hoje, eu fui a primeira a chegar lá, foi horrível, foi muito difícil atender uma ocorrência desta” relata a Investigadora da Polícia que esteve no local.

O investigador da polícia civil, Francisco de Brito, informou ao Olhar Direto que não é comum esse tipo de acontecimento no rio e que o ultimo caso que se tem conhecimento aconteceu há mais de 15 anos. Um inquérito foi instaurado para apurar o fato.

O velório foi realizado na Câmara de Vereadores de Cocalinho. O sepultamento aconteceu no domingo (2). A prefeita da cidade, Dalva Lima, postou uma mensagem em sua pagina do Facebook lamentando profundamente o ocorrido


 
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