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Segunda-feira, 12 de agosto de 2024

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Operação LOX

Quadrilha de estelionatários reduzia preços de carros de luxo em R$ 35 mil

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Quadrilha de estelionatários reduzia preços de carros de luxo em R$ 35 mil
Os presos da 'Operação LOX', deflagrada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e o Núcleo de Repressão às Organizações Criminosas e à Corrupção da Secretaria de Segurança Pública do Espírito Santo (NUROC-ES), reduziam os preços dos carros de luxo em R$ 35 mil e contavam com a ganância das vítimas. A quadrilha era especialziada em golpes de estelionato através de sites de vendas.


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"O crime que cometiam era de estelionato. Colocavam anúncios verdadeiros que estavam em sites de compra e venda de bens. Depois, reduziam o preço e simulavam que eram os proprietários. As vitimas acreditavam que estavam falando com o proprietário e faziam o depósito nas contas bancárias", explicou ao Olhar Direto o delegado titular da GCCO, Diogo Santana.

O delegado também comenta que os criminosos utilizavam o descuído e a ganância das vítimas para cometer o golpe: "Infelizmente, as vítimas acabavam crescendo o olho para os anúncios e caíam no golpe. Veículos que valiam R$ 220 mil, eles pegavam e anunciavam por R$ 185 mil. Uma redução de R$ 35 mil".

A polícia ainda não conseguiu estimar quanto a quadrilha conseguiu arrecadar com o golpe. Todos os que tiveram mandados de prisão decretada são de Mato Grosso. Eles irão responder criminalmente por estelionato e organização criminosa e serão apresentados ao Juízo de Vitória, no Espírito Santo.

O delegado destaca ainda a relevância dos mandados de busca para a continuidade das investigações e consequente identificação de todo a organização criminosa. “Além das prisões, também foram realizadas apreensões de material que subsidiará os trabalhos investigativos em andamento, como anotações, extratos bancários, comprovantes de depósitos e telefones celulares”.

Os alvos da operação que tiveram a prisão decretada são: Jackson da Cunha Cambara; Richard Iury da Conceição; Debora Maiza Moura de Jesus; Eryson Pablo Siqueira Cabral; Franciele de Campos Silverio; Vanderley Silva Almeida; Mayebeson Luiz da Silva; Leonardo Gonçalves Pinho; Devail Rosa Maciel Santana e Gustavo Leite Santana.

Dois dos dez acusados residem em bairros considerados de luxo em Cuiabá, são eles: Debora Maiza Mura de Jesus (Duque de Caxias) e Eryson Pablo Siqueira Cabral (Goiabeiras).

A operação

Batizada de LOX, a operação faz referência a um anagrama construído com as letras do site de comércio virtual, utilizado pelos criminosos.

As investigações apontaram que os suspeitos simulavam a comercialização de veículos de luxo, usavam comprovantes de depósitos falsificados, ludibriando as vítimas que eram atraídas por preços muito abaixo do mercado. Os criminosos negociavam os veículos que, de fato, não pertenciam a eles. Uma das vítimas chegou a depositar R$ 185 mil, em contas bancárias indicada pelos suspeitos.

Os mandados são cumpridos nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Pontes e Lacerda e Alta Floresta.
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