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Domingo, 11 de agosto de 2024

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“Pedacinhos dele salvaram vidas”, diz mãe de cantor sertanejo atropelado na Valley

Foto: Reprodução

“Pedacinhos dele salvaram vidas”, diz mãe de cantor sertanejo atropelado na Valley
A mãe do cantor sertanejo Ramon Alcides Viveiros, Regina Viveiros, atropelado no dia 23 de dezembro em frente à Valley Pub, na Avenida Isaac Póvoas, em Cuiabá, fez um vídeo em seu Instagram, onde confirma a doação de órgãos do filho. Ela explica que a burocracia é grande, mas que o ato é uma homenagem a ele.


“Saber que pedacinhos dele salvaram vidas, secaram lágrimas de pessoas, de mães, deram oportunidade para mães ou pais verem os filhos crescerem, verem os netos, coisa que foi tirada de mim, me alivia, me dignifica e é patrimônio para alma do meu filho”, disse.

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Regina ponderou que existe a burocracia para a cremação, pois Ramon não teve morte natural. “Então, só hoje, agora, peguei as cinzas dele. É uma forma de prestar homenagem a ele, pelo gesto grandioso dele. A família só foi executora dos desejos que ele sempre expressou”, completou.
 
Por fim, ela agradeceu a todos pelas orações e apoio que recebeu de amigos e desconhecidos.

Assista ao vídeo:


 
Ramón teve morte cerebral confirmada no dia 28 de dezembro. Ele e mais duas amigas foram atropelados pela professora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Rafaela Screnci da Costa Ribeiro, 33. 

Além de Ramón, também se feriu Hya Giroto Santos, 21, que segue internado em estado grave no Pronto Socorro Municipal de Cuiabá. A outra vítima, Myllena de Lacerda Inocêncio, morreu no local do acidente.

No dia 24, a professora passou por audiência de custódia, pagou R$9,5 mil e foi liberada. Rafaela dirigia uma caminhonete no sentido bairro / centro quando atropelou as três vítimas. Ela ainda bateu em um Gol que estava estacionado. Quando a equipe da Deletran chegou, a condutora já estava detida na viatura da Polícia Militar. A equipe solicitou o teste de etilômetro à condutora, que apresentava sinais visíveis de embriaguez, porém, ela recusou-se a fazer o teste. 

Diante disso, a PJC elaborou no local do acidente o auto de constatação de embriaguez da condutora da caminhonete, e a levou até o IML para realização do exame clínico, que não detectou embriaguez.  
 
 
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