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Sexta-feira, 09 de agosto de 2024

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NESTA MANHÃ

Escavação para encontrar corpo de mulher morta pelo marido é iniciada

Foto: Reprodução

Escavação para encontrar corpo de mulher morta pelo marido é iniciada
A Perícia Oficial E Identificação Técnica (Politec) iniciou na manhã desta sexta-feira (2), o trabalho de escavação para localizar os restos mortais de Luzinete Leal Militão de 28 anos, assassinada em 1994, pelo marido Jairo Narciso da Silva, de 64 anos, na casa onde moravam no bairro Jardim das Palmeiras, em Sinop (a 480 km de Cuiabá). Os filhos da vítima também estão acompanhado os trabalhos.


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O idoso confessou ao delegado Ugo Angelo Rech de Mendonça, que matou a mulher com uma barra de ferro, quando ela estava deitada em uma cama e depois finalizou asfixiando a vítima até sua morte. “Ele a matou com um golpe de ferro. Ela não tinha morrido e então ele colocou algodão no nariz e na boca dela. Ela tentou puxar o ar e a espancou na cabeça. Possivelmente ela morreu asfixiada”, completou.

Segundo ele, o corpo da mulher foi enterrado no banheiro da casa que estava em obra, junto com documentos pessoais e jóias, para simular que ela havia fugido com um amante, argumento este que sustentou todos esses anos junto aos dois filhos.

Ainda em depoimento, o suspeito contou que certo tempo depois vendeu o imóvel para uma terceira pessoa. Esse comprador foi identificado e afirmou a Polícia Civil ter comprado a casa dele.

A Polícia Civil também conseguiu encontrar nos arquivos da Delegacia de Sinop, um boletim de ocorrência feito a mão pelo suspeito, no dia 21 de outubro de 1994, narrando o desaparecimento da esposa. 

“A princípio a chance de localizar o corpo da vítima é bem alta. O suspeito disse que resolveu procurar a polícia, pois bateu arrependimento. Mesmo que o homicídio tenha prescrevido, o crime de ocultação de cadáver é permanente, fato esse que o suspeito poderá ser responsabilizado criminalmente”, destacou o delegado.

“Perguntamos qual teria sido o motivo de ele vir a confessar. Ele disse que teria sido consciência pesada. Demorou quase 25 anos para a consciência ficar pesada”. 

Os filhos adultos da vítima ficaram sabendo do caso nesta semana.
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