O fogo que atinge o Parque Serra Azul há uma semana já queimou 100 hectares no local, além de seis mil hectares em pastagens vizinhas. As informações são do último balanço, feito na sexta-feira (6). A queimada, além do meio ambiente, prejudica o turismo, já que chegou até a cachoeira – um dos principais pontos turísticos da região – e, como consequência, houve desistência de 70% dos agendamentos para day use com passeios e 30% de hospedagem.
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De acordo com a assessoria do Sesc, os trabalhos de combate ao fogo continuam e a previsão é que ele fosse controlado até este domingo. O parque segue fechado para visitação por tempo indeterminado.
A área da Cachoeira Serra Azul foi atingida pelo incêndio na madrugada de sexta-feira (6). No local, além do restaurante Buritizal, há atividades como flutuação, tirolesa, arvorismo e cicloturismo. Somente em 2018 o local recebeu mais de 18 mil visitantes.
Também na manhã desta sexta-feira (6), a fumaça inviabilizou a utilização das aeronaves de combate, devido à baixa visibilidade. A força-tarefa se concentrou em solo, com a utilização da técnica de contra fogo em 16 km, que complementam a função do aceiro de não deixar o fogo progredir.
"Além das perdas ambientais numa área conservada há quatro anos, os prejuízos também são econômicos, tanto pela mobilização logística quanto pelo feriado de 7 de setembro. Neste fim de semana o parque receberia centenas de turistas", lamenta a superintendente do Sesc Pantanal, Christiane Caetano.
O empresário Toninho Campos, que tem agência e pousadas na Vila de Bom Jardim, lamenta o ocorrido. "O incêndio prejudica todo o trading turístico. Além do intenso calor, também fica difícil até respirar com tanta fumaça. Está sendo uma semana bem ruim", avalia.
Os brigadistas da unidade e da RPPN Sesc Pantanal (Poconé e Barão de Melgaço), o Corpo de Bombeiros, o Exército Brasileiro, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e a Prefeitura de Nobres estão mobilizados para combater o incêndio florestal.
