O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Mato Grosso (Sindipetróleo) emitiu, nesta sexta-feira (04), uma nota de repúdio após a morte do empresário Carlos Lock, 62 anos, que estava internado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Santa Rosa, após ser baleado no peito, durante uma saidinha de banco, ocorrida no Itaú da avenida Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá.
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“A vida de mais um empresário, pai de família, trabalhador e gerador de empregos foi ceifada pela violência e insegurança. (...)A revenda, amigos e familiares também foram feridos pelo medo de assalto. Um medo que ronda o setor. Temor que persegue qualquer pessoa que vai a um banco honrar com seus compromissos diários, como foi o caso de Lock”, diz trecho da nota.
Segundo o sindicato, o caso do empresário, dono do Posto Positivo, em Cuiabá, abalou toda a categoria. Além disto, a categoria informou que a Revenda está prestando todo o apoio à família.
“Repudiamos com veemência que tenhamos que passar por isso com frequência. Os empresários lutam por mais segurança e por condições de trabalho. Então, que as autoridades policiais e judiciais não deixen mais este crime ficar impune”, diz outro trecho da nota.
Carlos Lock será velado na sala Orquídeas, da Funerária Capelas Jardins, em Cuiabá, a partir das 18h, deste dia 4 de outubro.
O caso
O empresário Carlos Lock, 62 anos, que estava internado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Santa Rosa, em Cuiabá, morreu na noite da última quinta-feira (03). Ele estava internado desde a última terça-feira (01), quando foi baleado no peito durante uma ‘saidinha’ de banco, ocorrida na avenida Fernando Corrêa da Costa. Um dos envolvidos foi preso ontem pela Polícia Militar.
A informação sobre a morte do dono de posto foi confirmado pela filha dele, Bárbara Lock, através das redes sociais. “É com grande pesar que informo o falecimento do meu pai. Obrigada a todos que ajudaram na doação, doando ou divulgando, que oraram, mandaram boas energias, fizeram o possível. Obrigada, obrigada a todos e principalmente ao meu pai que lutou tanto para voltar para nós”.
A família havia feito uma campanha pedindo doações de sangue para o empresário, que lutava pela vida desde o dia do latrocínio.
Na última quinta-feira (03), policiais militares do 1º Batalhão prenderam um dos suspeitos de envolvimento no crime. Everton Tomas Farias de Barros, 30 anos, teria dado apoio ao criminoso que efetuou o disparo.
Segundo as informações da Polícia Militar, a vítima estava realizando um depósito no banco, com uma mochila cheia de dinheiro, quando dois criminosos tentaram levar a quantia, que não foi informada.
A vítima teria então reagido ao assalto, fazendo com que um dos suspeitos atirasse contra ela. O dono do posto foi atingido no peito. Os bandidos fugiram do local sem conseguir levar o montante.
