Em outubro deste ano, cinco criminosos morreram em confronto com policiais da Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam),  na ‘Estrada do Manso’. As mortes foram comemoradas pela população, que parabenizou a ação. Muitos inclusive costumam dizer que os "CPF's foram cancelados". O comandante-geral da Polícia Militar, coronel José Jonildo Assis, refutou este tipo de comemoração, em entrevista exclusiva ao Olhar Direto.

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"Nenhum policial militar sai de casa para tirar a vida de ninguém. Não somos treinados para isso. Somos treinados para cumprir a lei e proteger o cidadão de bem. Com certeza nós não podemos dizer que uma ação como essa, legitima, onde se atentou contra a vida dos policiais militares, que revidaram de maneira proporcional, de maneira legal, que isso vá incentivar alguma coisa" , afirmou.

Os mortos foram identificados como: Vanderson da Conceição Ferreira, 33 Anos; Lucas Matheus Campos Arce, 21; Kelvin Dias Nascimento, 23; Bryan Christian Rodrigues Pinheiro, 19; e Francisco Junior de Carvalho, 32.

Os homens que morreram estavam em um veículo modelo Gol e reagiram à tentativa de abordagem dos policiais. No primeiro momento, três desceram do carro, com armas em punho, apontando na direção dos policiais e não respeitaram a ordem para que jogassem as armas no chão. Foram apreendidas quatro armas de fogo e um simulacro, sendo que uma delas é uma pistola PT 100 da PMMT, com registro de furto ocorrido em 2017.

Francisco tinha três passagens por roubo, duas por furto, uma por posse ou porte de arma de fogo e outra por homicídio ou tentativa. Lucas Matheus tem duas passagens por roubo, enquanto que Kelvin Dias ainda não tinha nenhuma.

Bryan tem diversas passagens por porte de arma, furto, resistência, desobediência, entre outros. Além disto, quando menor, respondeu a 15 atos infracionais. Vanderson já foi fichado duas vezes por tráfico, a mesma quantidade por homicídio, falso testemunho, roubo e furto.

"A polícia militar é formada por pessoas da sociedade. Temos nossos credos, somos pais de família, mães, irmãos, tios, sobrinhos, netos. De maneira alguma se comemora morte de alguém. O único sentimento que se tem é o de dever cumprido. Não existe comemoração de maneira alguma", asseverou o comandante-geral.