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Quarta-feira, 07 de agosto de 2024

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Prefeitura orientou

Imigrantes acampados se recusam a ir para Pastoral por medo de preconceito de outros venezuelanos

Foto: Vicente Aquino / Prefeitura de Cuiabá

Imigrantes acampados se recusam a ir para Pastoral por medo de preconceito de outros venezuelanos
Os vinte venezuelanos de origem indígena – incluindo três crianças – acampados próximo à Rodoviária de Cuiabá, disseram à equipe da Prefeitura que não queriam ir à Pastoral do Migrante por medo de sofrer preconceito dos outros venezuelanos. A equipe da Secretaria de Assistência Social e Desenvolvimento Humano orientou os imigrantes a como fazer sua regularização no Brasil.


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De acordo com a assessoria da Prefeitura de Cuiabá, os venezuelanos, de origem indígena, chegaram ao Brasil no último ano e à capital mato-grossense no dia 1 de janeiro. A secretaria já fez contato com essas famílias duas vezes, mas elas se recusam a ir à Pastoral.

O representante do grupo afirma que, por terem origem indígena, eles sofrem preconceito dos outros venezuelanos, e têm medo que isso aconteça na Pastoral. A coordenadora de Proteção Social, Maggie Carolina Maidana, afirma que foram repassadas todas as orientações necessárias para a regularização da situação dos imigrantes.

“Informamos que a Pastoral também dá apoio na busca por emprego e na confecção de documentos. A principal orientação é para que tirem a Carteira de Trabalho, possibilitando entrada no mercado formal”, disse.

O trabalho, acompanhado pelo Conselho Tutelar, também levou orientações sobre os riscos aos quais os menores estão expostos. Agora, cadastrados junto à Secretaria, eles deverão ser levados à Pastoral na próxima semana, para que possam dar entrada na Carteira de Trabalho.

A assessoria da Prefeitura afirma que a gestão tem adotado medidas para garantir melhores condições de vida aos estrangeiros em situação de vulnerabilidade, como por exemplo, a inclusão social e a alfabetização de seus filhos.

Atualmente, 327 crianças venezuelanas, haitianas, peruanas, bolivianas, angolanas, japonesas, inglesas ou de outras nacionalidades estão matriculadas nas 163 unidades educacionais da rede municipal de Cuiabá.

Além disso, o programa Qualifica 300, que oferece cursos profissionalizantes e de capacitação gratuita, disponibilizou vagas exclusivas para esta população no ano passado. Para ter acesso ao projeto é preciso possuir registro no Cadastro Único, porta de entrada para os programas sociais, e ter o Número de Inscrição Social (NIS).
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