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Terça-feira, 06 de agosto de 2024

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​Gestantes e puérperas são grupo de risco do Covid-19, mas devem continuar pré-natal

Foto: Reprodução

​Gestantes e puérperas são grupo de risco do Covid-19, mas devem continuar pré-natal
O Ministério da Saúde, após análise de diversos estudos, decidiu incluir as mulheres grávidas e mães de recém-nascidos de até 45 dias de vida no grupo de risco do novo coronavírus (Covid-19). Estas mulheres devem evitar sair de casa, mas devem continuar fazendo pré-natal, e podem amamentar somente se tiverem sintomas leves.


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Em nota, o Ministério destacou que as gestantes e as puérperas são mais suscetíveis a infecções em geral. “Estudos científicos apontam que a fisiopatologia do vírus H1N1 pode apresentar letalidade nesses grupos, associados à história clínica de comorbidades dessas mulheres. Sendo assim, para a infecção pelo coronavírus, o risco é semelhante pelos mesmos motivos fisiológicos, embora ainda não tenha estudo específico conclusivo”, afirma a nota.
 
Segundo a coordenadora médica do Programa Parto Adequado (PPA) da Unimed Cuiabá, a médica obstetra Dra. Fernanda Monteiro Siqueira Juveniz, as consultas do pré-natal devem ser mantidas, adotando as medidas de segurança, como evitar acompanhantes, manter distanciamento de 1,5 metro e fazer assepsia com álcool em gel, quando não for possível lavar as mãos com água sabão.
 
"As futuras mamães de alto risco, que são as que apresentam comorbidades como diabetes, hipertensão e doenças autoimunes, necessitam do acompanhamento do obstetra", acrescenta.
 
Além disso, o ideal é ficar em casa e, se tiver que sair, usar a máscara e seguir as recomendações de higiene feitas pelo Ministério da Saúde, como lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou usar álcool 70%.
 
Contaminação do bebê
 
Segundo a obstetra, até agora não existem evidências científicas de que o Covid-19 possa ser transmitido da mãe para o bebê ainda no útero ou no parto, apesar de alguns recém-nascidos terem sido contaminados (não se sabe exatamente como ocorreu a transmissão).
 
A amamentação também não transmite. Entretanto, de acordo com os conhecimentos adquiridos até agora, as mães que testaram positivo para o vírus e estão com sintomas como falta de ar e febre alta foram indicadas a não amamentar diretamente, para evitar o contato com o bebê. "Nesse caso, elas tiravam o leite e colocavam em copinhos para que outras pessoas, saudáveis, pudessem alimentar o bebê. Não tem vírus no leite. O perigo é contaminar a criança ao tossir e espirrar", explica a ginecologista.
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