Após o município de Várzea Grande divulgar que não tem mais leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) disponíveis, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) informou que, em todo o estado, a ocupação beira os 90%. Na prática, só estão disponíveis os leitos de retaguarda.
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De acordo com a assessoria, as equipes de regulação já encontram grande dificuldade para a transferência dos pacientes aos leitos de Terapia Intensiva, pois as unidades referenciadas já chegaram à lotação.
Os leitos de retaguarda, pela norma, deveriam ficar disponíveis exclusivamente para a assistência de emergência dos pacientes já internados em enfermaria. A gestão estadual, em parceria com as prefeituras, trabalha na ampliação de novos leitos de UTI na baixada cuiabana e em todo o Estado, contudo, já tem dificuldades para encontrar profissionais capacitados, apesar de toda a publicidade dada aos editais de chamamento.
Na última terça-feira, o secretário Gilberto Figueiredo – que hoje está em isolamento, pois testou positivo para a Covid-19 – afirmou que o Estado já havia chegado ao colapso em vagas de leitos, medicamentos, aparelhos (como respiradores) e profissionais de saúde. Mato Grosso somava, até a noite de quinta-feira (25), 12.601 casos e 476 óbitos por Covid-19.