A União dos Auditores Federais de Controle Externo – Auditar promove amanhã (01), em Brasília, o I Seminário Técnico do órgão, intitulado Controle de Obras Públicas – Avanços e Desafios. Rondonópolis é uma das cidades que participam do evento. O ex-diretor-geral do Sanear - Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis foi convidado para apresentar as experiências do município sobre os trabalhos desenvolvidos dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), juntamente com a fiscalização e auditoria realizadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e Ministério Público Federal (MPF).
Além do estudo de caso apresentado por Marcos Reis, marcado para as 10h15, horário de Brasília, o seminário terá ainda palestra sobre o PAC de Cuiabá, apresentada pelo auditor federal de controle externo, Carlos Augusto Ferraz. Os senadores Renato Casagrande (PSB/ES) e Kátia Abreu (DEM/TO) e o deputado federal Humberto Souto (PPS/MG) apresentam a palestra “A atuação dos órgãos de controle na fiscalização de obras”.
As palestras com os temas “O avanço do controle das obras públicas federais” e “Desafio – legislação e projetos de obras públicas” também fazem parte da programação do evento. A primeira é apresentada pelo consultor de orçamento da Câmara de Deputados, Homero Junior, pelo vice-presidente do Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas (Ibraop), Pedro Paulo Piovesan de Farias e pelo diretor geral do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura do Transporte), Luiz Antônio Pagot.
A segunda será coordenada pelo consultor de orçamento do Senado Federal, Fernando Ramalho, por Maurício de Lana, diretor da Associação Brasileira de Consultores de Engenharia (ABCE) e por José Roberto Bernasconi, presidente do Sinaenco – Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva.
Segundo Marcos Reis, o interesse da Auditar pela experiência de Rondonópolis se deu, principalmente, porque o município está entre os que apresentaram melhores resultados no andamento das obras, já que o TCU e o MPF não encontraram nenhuma irregularidade grave durante as fiscalizações realizadas na gestão passada.
“Aceitei humildemente o convite e fique feliz por poder contar nossas experiências de trabalho com os órgãos fiscalizadores, os quais sempre recebemos não como inimigos, mas sim como parceiros que nos ajudavam a resolver os problemas que surgiam, sendo que nenhuma irregularidade grave foi encontrada”, comentou ele.
O ex-diretor explicou também que outra razão para a escolha de Rondonópolis como exemplo foram os métodos utilizados na execução dos projetos de saneamento, como a separação das licitações de materiais e mão de obra, que permitiu uma economia de 40% nas obras, além da tecnologia diferenciada adotada pelos gestores à época. “Essa participação é muito importante para a nossa cidade porque vamos mostrar que nós seguimos um caminho diferente, um caminho de transparência, e tudo isso criou evidências em cenário nacional”, relatou Reis.
