Olhar Direto

Domingo, 04 de agosto de 2024

Notícias | Cidades

entrevista à TV

“Não tive coragem de pegar o pulso da minha filha”, conta mãe de menina morta no Alphaville

Foto: Reprodução / MT2 / Rogério Florentino (detalhe)

“Não tive coragem de pegar o pulso da minha filha”, conta mãe de menina morta no Alphaville
Após a exibição de uma matéria no Fantástico, na Rede Globo, no último domingo (19), sobre a morte da garota Isabele Guimarães Ramos, a TV Centro América transmitiu na segunda-feira (20) novos trechos da entrevista com a mãe da garota, Patricia Ramos, durante o MTTV segunda edição. Ela contou que foi chamada na casa do empresário Marcelo Cestari, e que quando chegou se deparou com a filha caída no banheiro, com a cabeça mergulhada em sangue, mas que não teve coragem de checar o pulso da menina, para ver se ainda estaria viva. “Eu me abaixei e não tive coragem de pegar o pulso a minha filha, mas eu peguei a cabecinha dela”.


Leia também:
Mãe de adolescente que morreu no Alphaville chega para prestar depoimento à Polícia Civil; veja vídeo
 
Isabele foi morta no último dia 12 de julho, dentro da casa de Marcelo Cestari, por um tiro no rosto. A defesa do empresário afirma que o disparo foi acidental. Na entrevista à Rede Globo, Patricia afirmou que não acredita nesta tese. Segundo a mãe de Isabele, ela foi avisada que a filha teria sofrido um acidente, e foi imediatamente até a casa de Marcelo.
 
“Eu me deparei com a cena do Marcelo fazendo massagem cardíaca na minha filha, e eu perguntei pra ele se a minha filha estava viva. Ele disse que não sabia. Aí eu perguntei pra ele: você pegou o pulso da minha filha? Daí ele perguntou pra mim: voce pode fazer isso? E eu me abaixei e não tive coragem de pegar o pulso a minha filha, mas eu peguei a cabecinha dela”, lamentou.
 
Patrícia ainda contou que estava reformando a casa da forma que sua filha havia pedido. “É triste agora ter que vir pra essa casa de novo e voltar com o meu coração partido, sem ela”, disse, aos prantos. Nesta terça-feira (21), antes das 9 horas, ela foi prestar depoimento na Delegacia Especializada do Adolescente (DEA), no bairro Planalto, em Cuiabá.
 
A investigação está nas mãos de Wagner Bassi, que investiga agora a distância e altura do tiro, além da dinâmica do disparo, além de verificar se as alterações na arma permitiriam um disparo acidental. Na segunda-feira (20), a fiança para Marcelo Cestari foi reduzida para R$ 10 mil, depois de a defesa alegar que ele não poderia pagar os R$209 mil (valor que havia sido majorado, depois que o empresário pagou R$ 1 mil e foi solto, no dia do tiro).
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

Sitevip Internet