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Domingo, 04 de agosto de 2024

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Espaço de acolhimento oferece atendimento emergencial, referenciado e voluntário a mulheres 24 horas por dia

Foto: Reprodução

Espaço de acolhimento oferece atendimento emergencial, referenciado e voluntário a mulheres 24 horas por dia
Inaugurado recentemente dentro do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) o Espaço de Acolhimento da Mulher funciona 24 horas por dia, e oferece três tipos de atendimento às vítimas de violência doméstica. Elas podem receber atendimento médico emergencial, o ‘referenciado’, que a partir do encaminhamento por órgãos públicos oferece serviços especializados (como assistência social e jurídica) e o voluntário, aberto para que as vítimas procurem os serviços oferecidos ali de forma espontânea.


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O carro-chefe é o atendimento emergencial. Nele, as mulheres que foram agredidas recebem atendimento médico especializado. Nessa situação, a vítima que acabara de ser violentada pode procurar às dependências do espaço, que foi pensado para oferecer discrição e isolamento a fim de diminuir os impactos psicológicos da agressão. 

“Uma das principais características desse espaço é pensando na saúde emocional e psicológica dessa mulher, que chega no hospital envergonhada e abalada, de modo que ela não fique totalmente exposta. A agressão física é terrível, porém as consequências emocionais e psicológicas podem ser ainda mais graves, portanto esse cuidado é fundamental nesse tipo de atendimento”, afirma a secretária Luciana Zamproni, titular da pasta da Secretaria Municipal da Mulher.

No atendimento referenciado, órgãos públicos como, por exemplo, Defensoria Pública, Centros Especializados de Assistência Social, dentre outros, solicitam o acolhimento da vítima de violência doméstica para determinado tipo de serviço oferecido como assistência social, jurídica, médica e psicológica. 

“Já tivemos, inclusive, encaminhamento feito pelo Núcleo de Defesa da Mulher, da Defensoria Pública, porque eles já nos enxergam como uma referência nesse tipo de atendimento à mulher. Essas mulheres em vulnerabilidade social passam a contar com uma unidade especializada com uma série de serviços que as amparam nesse estágio crítico da vida delas”, completa Zamproni.

A terceira situação é o atendimento voluntário. Neste, a vítima de agressão familiar procura, de forma espontânea, os serviços oferecidos pelo espaço. Este perfil, segundo a secretária, está entre os mais importantes, porque um dos principais objetivos da pasta é estimular a mulher a denunciar o seu agressor, procurar ter conhecimento de seus direitos. 

“Nós queremos encorajar essas mulheres a fazer a denúncia, mas, para isso precisamos oferecer o suporte. E a ideia do espaço é exatamente estimular essa coragem nas mulheres e demonstrar que há vida após a violência doméstica”, afirma a secretária.Para a primeira-dama Márcia Pinheiro, a oferta desse espaço dentro de uma unidade de saúde será case de sucesso em todo país.. “Espaço como esse é a porta de entrada para mulher conhecer todos seus direitos e como ela deve proceder contra o agressor. Não tenho dúvidas que esse espaço será um marco para que tenhamos mulheres mais seguras de si, mais empoderadas no que se diz respeito a sua segurança que ela pode contar com o poder público para uma real mudança de vida, como temos oferecido ao longo desses três anos e meio”.
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