Assim como o restante do país, Mato Grosso parece também estar sentindo os efeitos da segunda onda do novo coronavírus, que vem potencializando o número de casos e óbitos em decorrência da doença. Somente em dezembro, a média de mortes foi superior a 11 por dia e de 700 infectados a cada 24 horas.

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Em 30 de novembro, o Estado tinha confirmados 158.982 casos e 4.142 óbitos por Covid-19. Os dados do último dia 24 de dezembro já mostravam 175.790 infectados e 4.422 pessoas que perderam a vida para a doença.

Neste período, foram 16.808 casos confirmados em Mato Grosso e 280 mortes de pessoas que haviam contraído a Covid-19.

Entre casos confirmados, suspeitos e descartados para a Covid-19, há 180 internações em UTIs públicas e 168 em enfermarias públicas. Isto é, a taxa de ocupação está em 44,673% para UTIs adulto e em 19% para enfermarias adulto.

Dentre os dez municípios com maior número de casos de Covid-19 estão: Cuiabá (39.602), Rondonópolis (12.811), Várzea Grande (12.341), Sinop (9.567), Sorriso (7.762), Lucas do Rio Verde (7.365), Tangará da Serra (7.233), Primavera do Leste (5.656), Cáceres (3.862) e Nova Mutum (3.655).

UTIS voltam a lotar

Em Mato Grosso, duas cidades-polo estão com hospitais com Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) lotadas com pacientes vítimas do novo coronavírus, segundo o Painel Covid-19, da Secretaria de Estado de Saúde (SES), desta quarta-feira (23). Entre os 20 hospitais espalhados no estado, apenas um está sem pacientes com covid internado.

A situação mais crítica de UTIs ocupadas é no município de Rondonópolis (a 217 km de Cuiabá). O Hospital Regional Irmã Elza Giovanella está com lotação de 100% (capacidade máxima de 10 pacientes), enquanto a Santa Casa de Rondonópolis está com 95% (capacidade máxima de 20 pacientes) das UTIs ocupadas.

Além de Rondonópolis, Sorriso (Hospital Regional de Sorriso) também está com capacidade máxima. Já no município de Sinop, o Hospital Regional está com 84,21% de ocupação.