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Sexta-feira, 02 de agosto de 2024

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​RELATÓRIO

Estado já apresentou solução para seis obras da Copa que estavam paralisadas

Foto: Reprodução

Estado já apresentou solução para seis obras da Copa que estavam paralisadas
Em dois anos de gestão o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), apresentou a solução para a retomada e conclusão da maioria das obras remanescentes da Copa do Mundo de 2014. Das obras paralisadas, duas foram concluídas, três retomadas e uma já está com seu futuro traçado, reiniciando em novo formato. Os dados fazem parte do relatório produzido pela Secretaria Adjunta de Obras Especiais da Sinfra.

 
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No rol de obras concluídas estão o Centro Olímpico de Treinamento da Universidade Federal de Mato Grosso (COT UFMT) e a duplicação da Avenida Parque do Barbado, em Cuiabá. Retomadas após quatro anos de paralisação, elas foram concluídas e entregues em 2020.
 
A retomada do COT foi possível após tratativas com a empresa responsável pela obra, bem como a realização de ajustes definitivos junto à UFMT para superar falhas de projeto. Ao todo o complexo contou com investimentos de R$ 17,1 milhões – e possui um campo de futebol, uma pista de atletismo padrão internacional, que vem sendo utilizada desde 2018 para eventos esportivos, e arquibancada com capacidade para receber até 1,5 mil pessoas.
 
Já a duplicação da Avenida Parque do Barbado foi retomada e recebeu um investimento de pouco mais de R$ 29,5 milhões.  Além da implantação e duplicação da via, também foram realizadas a implantação de galerias no Córrego do Barbado, próximo à Estrada do Moinho, e a implantação da rotatória na mesma avenida, além de sinalização, iluminação e paisagismo.
 
Em andamento está a obra do Córrego da Avenida 8 de Abril, que foi retomada com a antiga empresa executora atendendo a um acordo judicial. Dentre os serviços já executados estão contenções nos trechos com risco de desabamentos, reforço no fundo do canal e lajes das rotatórias nas avenidas Senador Metello, Ranulfo Paes de Barros e Barão de Melgaço, por exemplo. Ainda estão previstos a reconstrução de calçadas e passeios, serviços de paisagismo, ciclovia, pavimentação e iluminação para a conclusão definitiva da obra já em 2021.
 
Também em andamento está o processo para a retomada da obra da Trincheira Jurumirim, para a conclusão e entrega em definitivo ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). A obra está com 97,8% dos serviços executados e liberada para o tráfego de veículos, porém foram diagnosticadas falhas no pavimento.
 
Por isso, foi realizada uma licitação e contratação de uma empresa de engenharia para a restauração do pavimento e recuperação da estrutura de concreto da trincheira. As obras se iniciarão já em 2021 e vão compreender a execução de melhorias em 1,32 quilômetro de extensão da trincheira, entre os bairros Jardim Leblon e Bosque da Saúde, em Cuiabá.
 
Outra obra prevista para a Copa, e que também já está com futuro traçado, é a construção do Hospital Universitário Júlio Muller, na rodovia MT-040, entre Cuiabá e Santo Antônio de Leverger. Apesar de não ser uma obra voltada à mobilidade urbana, a construção do hospital foi iniciada com o objetivo de atender a eventual demanda ocasionada pelos jogos do Mundial, mas foi paralisada com apenas 9% de execução e, posteriormente, o contrato foi rescindido pelo não cumprimento do cronograma.
 
Seis anos depois, em 2020, o Governo do Estado emitiu a ordem para o início das obras deste que será o maior hospital do Estado, com 58,5 mil metros quadrados somente de área construída. Assim, se tornará referência no atendimento aos pacientes de Mato Grosso, bem como para o ensino, pesquisa e extensão aos estudantes de medicina e da área da saúde da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), parceira do Estado na execução da obra.



Outra obra que está da previsão para a retomada, mas em outro formato, é a referente ao transporte intermunicipal de passageiros entre Cuiabá e Várzea Grande. Antes estava previsto para ser executado o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), cuja obra chegou a ser iniciada, mas foi paralisada em razão de acusações de corrupção, deflagração de Operação Descarrilho, e a judicialização do contrato até a rescisão definitiva em 2017.
 
Agora o VLT  será substituído pelo Ônibus de Trânsito Rápido (BRT), movido a eletricidade, o que  trará melhor mobilidade urbana aos usuários do transporte coletivo.  Além disso, o BRT terá uma tarifa mais acessível, na faixa de R$ 3,04, enquanto que com o VLT a tarifa ficaria em torno de R$ 5,28, ainda de acordo com os estudos. Outra vantagem é que os investimentos estimados serão de R$ 430 milhões, com aquisição de 54 ônibus elétricos, e as obras devem durar até 24 meses. Já a conclusão do VLT demandaria um aporte no valor de R$ 763 milhões.
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