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Sexta-feira, 02 de agosto de 2024

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Preso pela PF, cacique degolou servidor da Funai por não priorizar sua aldeia com projetos

Foto: PF/TV Centro América

Preso pela PF, cacique degolou servidor da Funai por não priorizar sua aldeia com projetos
O cacique Marvel Xavante, da etnia de mesmo nome, preso na última quarta-feira (20), em Barra do Garças (520 quilômetros de Cuiabá), pela Polícia Federal, foi condenado a mais de 12 anos de reclusão por degolar Floriano Márcio Guimarães, servidor da Fundação Nacional do Índio (Funai), em 2001, em uma aldeia em Nova Nazaré. O motivo: o homem não quis priorizar a aldeia do assassino em projetos e programas.


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Segundo o julgamento do cacique, o indígena teria assassinado o chefe do posto da Funai por estar cansado de ter a sua aldeia sempre atendida por último pelos projetos da fundação. Antes do crime, ele já havia ameaçado Guimarães de morte, caso ele não priorizasse a aldeia do cacique.
 
O servidor se negou a alterar a ordem das atividades, mantendo a sequência estabelecida pela Funai. Marvel e outro indígena foram até a cidade de Nova Nazaré e estavam a caminho da aldeia Tritopa, onde o servidor da Funai foi degolado.
 
Marvel foi condenado por júri popular em 2011, após os jurados entenderem que a morte se deu de forma cruel e sem qualquer chance de defesa da vítima. A pena é de 12 anos, 5 meses e 10 dias de reclusão em regime fechado.
 
A ordem de prisão foi expedida pelo juízo da 5ª Vara Federal em Cuiabá/MT. O preso foi encaminhado ao Sistema Prisional em Barra do Garças/MT e segue à disposição da Justiça Federal.
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