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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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Servidores buscam diálogo com governador e não descartam paralisação

Foto: Divulgação

Servidores buscam diálogo com governador e não descartam paralisação
Cerca de 600 servidores públicos estaduais de Mato Grosso participaram de uma carreata na manhã desta quarta-feira (02), para cobrar o pagamento do Regime Geral Anual (RGA). Os trabalhadores buscam uma reunião com o governador Mauro Mendes e não descartam paralisação caso não sejam atendidos. "Se tem lei, tem de cumprir a lei", disse Edmundo Leite, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Área Meio (Sinpaig).


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Segundo o presidente, a manifestação foi o primeiro ato na tentativa efetiva de falar diretamente com o governador. "Estamos cansados de falar com secretários do Governo. A nossa intenção maior é o diálogo com o governador Mauro Mendes", enfatizou.
 
Caso não ocorra o diálogo, novas mobilizações serão feitas. "Nós não queremos paralisar. Queremos dialogar e garantir nossos direitos", declarou Edmundo.
 
Participaram do ato o Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Agrícola, Agrário, Pecuário e Florestal do Estado de Mato Grosso (SINTAP/MT) juntamente com os outros sindicatos integrantes do Fórum Sindical. 

A carreata reuniu mais de 300 veículos que percorreram as principais avenidas de Cuiabá, com partida da Orla do Porto até o Palácio Paiaguás no Centro Político Administrativo.

"Já estamos cansados com a desvalorização desse governo para com o servidor público, então, estamos estabelecendo uma agenda de ações progressivas pelo cumprimento íntegral da Lei 10572/2017, que parcelou o pagamento da recomposição salarial de 2018, e a qual o governo Mauro Mendes descumpre", afirmou a presidente do Sintap/MT, Rosimeire Ritter.

Outro assunto cobrado pelos servidores é em relação à mensagem encaminhada pelo Governo para a Assembleia Legislativa, que reformula o impacto do confisco da Previdência de Mato Grosso sobre os aposentados e pensionistas do estado.

As categorias não estão satisfeitas com a proposta do desconto nas aposentadorias e pensões até R$ 9 mil reais, e a elevação da cobrança a partir de R$ 3,3 mil.
 
Diante disso, os sindicatos propõem aos parlamentares uma contraproposta, ampliando o desconto de 14% sobre o teto do INSS (R$ 6.433,57) para as aposentadorias e pensões de até R$ 9 mil.

"E para os aposentados e pensionistas com doenças incapacitantes, o desconto se dará da mesma forma, contudo atingindo salários de até R$ 12.913,00 (o dobro do teto do INSS). Os demais seguem a regra geral da lei", explicou a presidente do Sintap/MT.

Eles também buscam viabilizar um projeto para que a redução da taxa administrativa dos recursos previdenciários, hoje de 2%, para que passe a ser realizada sobre o fundo de arrecadação e não mais sobre desconto direto dos servidores. "Nós buscamos e aguardamos uma audiência com o governador para que possamos apresentar todas essas propostas", finalizou Rosimeire.
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