A Polícia Civil cumpriu, na manhã desta quarta-feira (09), quatro mandados contra pessoas acusadas de abusar e explorar sexualmente crianças e adolescentes pela internet. A ação faz parte da oitava fase da 'Operação Luz da Infância', deflagrada hoje em Mato Grosso, outros 17 Estados e mais cinco países pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).
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No estado, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão domiciliar representados pela Delegacia Especializada de Crimes Informáticos (DRCI), responsável por coordenar as ações no Estado, sendo três na cidade de Rondonópolis, em ação coordenada pelo delegado Fernando Fleury e um na cidade de Nova Lacerda, sob coordenação do delegado Ricardo Sarto.
Não houve situação de prisão em flagrante. Durante as buscas foram realizadas apreensões de equipamentos eletrônicos que serão analisados e subsidiarão a instrução dos inquéritos policiais instaurados na Delegacia Especializadas de Repressão a Crimes Informáticos.
O delegado da DRCI, Ruy Guilherme Peral da Silva, destacou a proatividade e empenho dos colegas, delegados, escrivães e investigadores, envolvidos na operação. “Todos que estão atuando nos trabalhos não estão medindo esforços para colher provas e indícios que vão contribuir para as investigações”, destacou o delegado.
Operação
São cumpridos 176 mandados de busca e apreensão no Brasil (MT, SP, RJ, PA, ES, RO, PR, CE, GO, MS, SC, RN, AL, PI, BA, MA, RS e AM) e em mais cinco países: Argentina, Estados Unidos, Paraguai, Panamá e Equador.
As ações contam com a participação da Polícia Civil destes 18 Estados e agentes de aplicação da lei dos países envolvidos.
As penalidades para os crimes investigados variam de 1 a 8 anos de prisão. Quem armazena material de pornografia infantil pode cumprir pena de 1 a 4 anos de reclusão. Já para quem compartilha, a pena prevista é de 3 a 6 anos. A punição para quem produz esse tipo de material é de 4 a 8 anos de prisão.