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Segunda-feira, 08 de julho de 2024

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Dois mortos

Dinamites estavam em garimpo clandestinamente e explosão aconteceu após uso de thinner para apagar códigos de rastreio

Foto: Reprodução

Dinamites estavam em garimpo clandestinamente e explosão aconteceu após uso de thinner para apagar códigos de rastreio
As investigações da Polícia Civil de Guarantã do Norte (708 quilômetros de Cuiabá) apontam que os explosivos que detonaram acidentalmente em um garimpo na zona rural da cidade estavam lá de forma clandestina. Daniella Trajano Dalffe, de 28 anos e o empresário Mario Lucier Caldeira, de 49 anos, presidente da Cooperativa dos Garimpeiros, morreram no momento em que era utilizado um solvente para apagar os códigos de rastreio das cargas.


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O delegado que preside o inquérito, Victor Hugo Caetano Freitas, está reunindo informações e laudos técnicos para esclarecimento da explosão e as responsabilidades sobre o incidente e o material explosivo encontrado no local. Foram apreendidos pela Polícia Civil 300 quilos de emulsão de dinamite e mais de mil metros de cordel detonante no garimpo. 

Conforme a apuração realizada até o momento, as pessoas que estavam no garimpo no momento da explosão manuseavam um solvente inflamável (Thinner) para apagar os códigos de rastreio que constam nas emulsões e nos cordéis detonantes. Os códigos são obrigatórios em todo material explosivo e servem para rastrear a carga desde a origem até o destino final do material  que tem o uso controlado pelo Exército Brasileiro.

A investigação apurou que a supressão dos códigos foi feita para evitar que o material fosse rastreado.

O atrito entre o solvente e o cordel ocasionou a explosão, contudo, estas informações serão confirmadas com o laudo da Perícia Oficial do Estado. Duas ou três bananas de dinamite também explodiram e as pessoas que estavam mais próximas do material sofreram os danos fatais.

Morreram na explosão a empresária Daniella Trajano Dalffe, de 28 anos, e presidente de uma cooperativa de garimpeiros, Mário Lucier Caldeira, de 49 anos. Outras três pessoas sofreram lesões graves e queimaduras. 

Na próxima semana, o delegado vai ouvir o proprietário da empresa que comercializou o material explosivo e uma das pessoas que estava presente no local no momento da explosão.  

Uma equipe da Divisão Antibombas, da GOE, foi a Guarantã do Norte no dia seguinte, após a explosão no garimpo, para fazer a detonação do material apreendido pelas equipes policiais. 

Após levantamento criterioso do material e de procedimentos de segurança para que as equipes policiais pudessem dar continuidade às diligências investigativas no garimpo, a equipe da GOE fez a  detonação, com segurança, dos 300 quilos das emulsões de dinamite e dos cordéis, em uma área na região rural de Guarantã do Norte.
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