Os empresários de Cuiabá e Rondonópolis, alvos da 'Operação Mercado Paralelo', deflagrada nesta quinta-feira (23), com objetivo de desarticular uma associação criminosa responsável pelo furto e receptação de peças de caminhões na região sul e em outras cidades do estado, miravam equipamentos de alto valor, que chegavam a custar R$ 20 mil. Além disto, ainda terceirizavam os furtos, contratando criminosos para cometerem os crimes.
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A preferência dos criminosos era por peças de alto valor como módulos de motor, cervo de embreagem e módulo de iluminação. As peças podem chegar a R$ 20 mil a unidade e eram posteriormente comercializadas pelas empresas por valores bem abaixo da tabela, no chamado mercado paralelo.
A Polícia Civil apurou ainda que os proprietários das empresas contratavam os autores dos furtos e encomendavam as peças, sendo que a dupla presa em agosto rodava Mato Grosso praticando os furtos, que geralmente ocorriam durante a madrugada nos pátios de postos de combustíveis ou às margens de rodovias.
Quatro pessoas já foram presas por envolvimento nos crimes, em duas ocasiões diferentes, durante investigações da delegacia especializada. A investigação estima que os crimes praticados pela quadrilha chegaram a R$ 1 milhão em peças furtadas.
No total foram mobilizados na Operação Mercado Paralelo mais de 30 policiais da DERF, 1ª Delegacia e DHPP de Rondonópolis e da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos (DERFVA) de Cuiabá.