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Segunda-feira, 29 de julho de 2024

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Levantamento da Energisa aponta risco de ataque de cachorros em 1,8 mil imóveis de MT

Foto: Reprodução

Levantamento da Energisa aponta risco de ataque de cachorros em 1,8 mil imóveis de MT
Um levantamento mensal da Energisa, divulgado nesta terça-feira (2), aponta que há risco de ataque de cachorros em 1,8 mil imóveis em Mato Grosso. O registro de potenciais riscos é feito pelos funcionários da concessionária por meio de um aplicativo.


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De acordo com o coordenador de leituristas, Jouglas Goulart, os colaboradores identificam situações de risco e já cadastram esses dados, criando um banco de informações para todas as equipes. “Para garantir a segurança dos nossos colaboradores, nós optamos por utilizar uma ferramenta que sinaliza para os leituristas que naquele local há cães. Os dados ficam em um computador de mão e sempre que o leiturista traça uma rota, há essa sinalização", afirma.

Além de serem orientados a fazer o registro, os profissionais passam por treinamentos com instruções teóricas e práticas para evitar os ataques, com o uso de roupas especiais de proteção.

O cão é considerado o melhor amigo do homem, mas nas situações em que se sente ameaçado, pode apresentar comportamentos agressivos e reações instintivas de ataque, alega a concessionária. Segundo a Diretoria de Bem-estar Animal, da Prefeitura de Cuiabá, há 14 mil animais abandonados espalhados na cidade.

“Os animais soltos passam por muitas dificuldades. Aqui em Cuiabá, por ser uma cidade muito quente, quando a gente os pega, estão desidratados e magros. Em uma quantidade significativa, esses animais estão com carrapatos, pulgas, machucados ou são positivos para Leishmaniose. Além de tudo isso, também convivem com maus-tratos e a insegurança”, diz Gabriela Ruiz, membro da diretoria do Lunaar.

De acordo com o art. 936 do Código Civil de 2002, o prejuízo pelo ataque é de responsabilidade do dono do animal. “O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior". Para Jouglas, essa responsabilidade é também um ato de apoio à vida e à comunidade.

“Não são só os eletricistas e leituristas que são penalizados. São, por exemplo, carteiros, entregadores, visitantes, vizinhos. Já foram registrados tantos casos sérios de ataque, até com morte. O cão não tem culpa. Pelo contrário. Ele na rua ainda pode ser maltratado. Lugar de bicho é em casa e bem tratado". 

Outro ponto ressaltado, é a importância da castração desses animais de rua, assim como a vacinação. A participante da associação Lunaar também destaca que os animais soltos trazem o risco de causar acidentes nas ruas e podem acabar morrendo atropelados. “São mais animais colocados para sofrer nas ruas”, afirma Gabriela.
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