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Domingo, 28 de julho de 2024

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Surto de gripe faz Várzea Grande atender até 1,5 mil pessoas por dia em unidades de saúde

Foto: Secom

Surto de gripe faz Várzea Grande atender até 1,5 mil pessoas por dia em unidades de saúde
O surto de gripe causado principalmente pela H3N2, uma mutação da gripe influenza, fez aumentar de forma significativa o número de atendimentos nas unidades de saúde de Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá). Os procedimentos passaram de 500 para 1,5 mil por dia.


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O secretário de Saúde, Gonçalo Barros que esteve em todas as unidades de saúde que realizam os atendimentos especializados assegurou que não faltará atendimento, exames e nem medicamentos e que atrasos são comuns até pelo fato das UPAs em média atenderem entre 500 e 800 pacientes e estarem realizando mais de 1.500 procedimentos durante 24 horas.
 
A prefeitura reforçou as unidades com cerca de 30 médicos, além de enfermeiros e técnicos que seguiram para as UPAs IPASE e Cristo Rei, e as Clínicas de Atenção à Família do Jardim Glória e do 24 de Dezembro.
 
“Além do remanejamento de profissionais médicos e de enfermagem, o Hospital Pronto Socorro Municipal de Várzea Grande também recebe os casos mais graves da Gripe H3N2 e todos que procurarem atendimento serão atendidos, receberão tratamento e medicamentos e se necessário exames e até mesmo internação que é no último caso”, disse o prefeito Kalil Baracat.
 
Conforme a prefeitura, quase 58% dos atendimentos realizados foram de pacientes de outras cidades de Mato Grosso, estados ou países vizinhos.
 
“Eu mesmo fiquei por horas no atendimento das UPAs  e antes das 22 horas da noite da última terça-feira já não haviam pacientes a serem atendidos”, disse Gonçalo Barros lembrando que quando se dobra o número de atendimentos se exige um novo planejamento que foi realizado com o remanejamento de profissionais de saúde, com a remessa de mais medicamentos e exames.
 
O secretário pontuou que algumas pessoas acabam exagerando nas exigências para com os médicos pedindo internação quando não é o caso clínico. “O médico é quem decide qual o procedimento a ser adotado e isto às vezes desagrada alguns pacientes, mas em quase 100% dos casos, basta o atendimento, o exame e a medicação, não exigindo a internação, pois ainda vivemos a égide da pandemia da Covid-19”.
 
“Temos que ter equilíbrio e boa vontade para enfrentar uma pandemia que se arrasta por dois anos e ainda não vai dar trégua e com novas incidências como a Gripe Influenza que indiretamente é uma consequência da COVID-19, pois muitos se negaram a vacinar ou buscar o melhor meio de enfrentar a pandemia”, explicou o titular da Saúde de Várzea Grande.
 
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