O ex-gerente da Caixa Econômica Federal (CEF), Arthur Timo de Sá, preso nesta terça-feira (22), durante a ‘Operação Abusu Fiducia', deflagrada com objetivo de prender o ex-bancário acusado de desviar valores superiores a R$ 2,5 milhões através de contas falsas, sumiu após pedir demissão da empresa. Durante as buscas em seu apartamento, a Polícia Federal apreendeu um carro de luxo.
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O padrão de vida do bancário era totalmente incompatível com sua renda, segundo as investigações da Polícia Federal. Durante a manhã, os agentes apreenderam documentos e um computador na empresa de criptomoedas do acusado.
Já no apartamento, localizado em um prédio na avenida do Barbado, em Cuiabá, foram apreendidos documentos, muitos cheques, um celular, relógios de alto valor e dois carros, sendo um de luxo.
Arthur trabalhou na Caixa Econômica Federal do dia 06 de maio de 2011 até novembro de 2021, quando pediu demissão do banco. Porém, as investigações mostram que, após apresentar o requerimento para deixar a empresa, ele nunca mais apareceu para assinar os papéis.
De acordo com os sistemas, a empresa do ex-gerente seria de consultoria de tecnologia da informação. Mas ainda será averiguado se de fato é isso.
Conforme as investigações da Polícia Federal, Arthur operou o esquema de janeiro de 2020 até dezembro de 2021. Os crimes estão previstos na Lei de Crimes financeiros (7.492) e ele responderá por gestão fraudulenta e apropriação de valores provenientes da Caixa Econômica Federal (CEF).
As investigações, iniciadas em 2022, constataram que o investigado, que trabalhava em uma agência de Várzea Grande, criava contas bancárias falsas, bem como incluía terceiros em contas de pessoas jurídicas e simulava empréstimos.
Posteriormente o dinheiro era movimentado entres diversas contas até chegar em sua própria conta bancária.
