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Sábado, 27 de julho de 2024

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PADRASTO FOI PRESO

Exame pericial não constata sinais de violência sexual em bebê de seis meses

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Exame pericial não constata sinais de violência sexual em bebê de seis meses
Em exame pericial não encontrou sinais de abuso sexual na bebê de seis meses, que faleceu na madrugada desta quinta-feira (10), no hospital Vale do Guaporé, em Pontes e Lacerda (440 km de Cuiabá). Os indícios de estupro teriam sido constatados em avaliação inicial dos médicos da unidade de saúde. 


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Segundo a investigação da Polícia Civil, o perito oficial médico legista constatou que devido à ausência de sinais de violência sexual, não há elementos para afirmar que houve abuso.  

Em decorrência de várias condições patológicas associadas que possa ocasionar nas lesões constatadas, não houve nexo direto com violência sexual.

Conforme a Polícia Civil, após a necrópsia, Perícia Técnica (Politec) constatou que a causa da morte deu-se por insuficiência respiratória devido à pneumonia.

O estupro só poderá ser descartado de forma definitiva após a conclusão das investigações.

O caso foi descoberto nesta quarta-feira (8), depois que a mãe levou a filha ao hospital da cidade por conta de problemas de saúde. 

Os exames realizados na unidade hospitalar indicavam que a criança havia sofrido abuso sexual. A equipe da Polícia Civil, com apoio da PM, realizou diligências para reunir mais informações e localizar o suspeito, que foi conduzido à delegacia.

O homem de 31 anos foi preso em flagrante por suspeita de abusar da enteada.  Na manhã de quinta-feira (9), teve a prisão temporária cumprida depois que a equipe da Delegacia de Pontes e Lacerda reuniu informações que apontaram o suspeito como o possível autor do crime.

A mãe da bebê, que tentou atrapalhar o trabalho da equipe médica, também foi encaminhada à unidade policial e ouvida pelo delegado Matheus Prates de Oliveira. Ela declarou que tinha um relacionamento com o suspeito há dois meses, desde que ele havia saído de uma unidade prisional, onde ficou detido por outros crimes.

A mulher disse também que não confiava no companheiro, pois sempre que ele fazia uso de substância entorpecentes gostava de pegar a bebê no colo e de brincar com a outra filha dela, de sete anos.

O delegado vai apurar também a conduta da mãe, se ela tinha ciência dos atos praticados pelo suspeito e se foi conivente com a situação.
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