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Sábado, 27 de julho de 2024

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Polícia também apura se irmã de bebê morta foi estuprada pelo padrasto

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Polícia também apura se irmã de bebê morta foi estuprada pelo padrasto
A Polícia Civil em Pontes e Lacerda está reunindo diversas informações para apurar um possível crime sexual que possa ter ocorrido contra duas crianças na cidade. As vítimas são irmãs e uma delas de apenas seis meses faleceu na madrugada de quinta-feira (10). A outra tem sete anos e deve ser ouvida nesta sexta-feira (11). O suspeito seria o padrasto das crianças, um homem de 31 anos. 


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A criança de sete anos teria relatado ao Conselho Tutelar que o padrasto de 31 anos também teria abusado dela. “Ainda vamos ouvir os profissionais de saúde do hospital, ouviremos novamente a mãe das crianças e solicitamos ao Ministério Público o depoimento especial da criança de sete anos. Portanto, vamos reunir uma série de depoimentos, laudos e relatórios, inclusive o resultado do depoimento especial a fim saber se houve ou não o abuso contra essa segunda criança”, explicou o delegado.

A bebê de seis meses foi hospitalizada na terça-feira (08) com um quadro de pneumonia. No hospital Vale do Guaporé, a equipe que a avaliou, indicou, conforme prontuário médico, que a criança poderia ter sofrido abuso sexual.

A Delegacia da Polícia Civil foi comunicada pelo Conselho Tutelar sobre o estado da criança. Além da doença respiratória, a bebê também tinha deficiência cognitiva e física.

Diante das primeiras informações reunidas pela Polícia Civil, foi representada à Justiça pela prisão temporária do provável suspeito, que conviveu com a mãe da criança.

O delegado Marlon Luz explica que a prisão temporária foi requerida a fim de afastar o suspeito do cenário da investigação e para que ele não mantenha contato com as vítimas ou que possa causar qualquer tipo de embaraço à apuração.

O delegado também solicitou à Perícia Oficial do Estado um exame na criança, que foi realizado na quarta-feira no final da tarde, por um médico-legista. Após o exame, o médico informou que não há elementos para afirmar que houve abuso sexual, que a criança apresentava hímen íntegro e sem indícios de violência sexual, o que confrontou com a primeira informação repassada à Polícia Civil pelo hospital, conforme prontuário médico. O laudo da Politec ainda será encaminhado à delegacia.

O exame realizado no hospital apontou também que a morte teve como causa a insuficiência respiratória devido à pneumonia.

Conforme a apuração inicial, o suspeito morou na casa com a mãe das crianças, onde havia duas crianças, ambas irmãs – a que foi a óbito e outra de sete anos. 

O delegado informou também que está em apuração a conduta da mãe, se ela tinha ciência dos atos praticados pelo suspeito e se foi conivente com toda a situação, além de ter, possivelmente, atrapalhado a atuação da equipe médica durante o atendimento à bebê, no hospital.
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