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Sexta-feira, 26 de julho de 2024

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identificados pela arcada dentária

Perícia confirma que corpos encontrados em matagal são de primos desaparecidos

Foto: Reprodução

Perícia confirma que corpos encontrados em matagal são de primos desaparecidos
Exame antropológico realizado pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) confirmou que os restos mortais encontrados no dia 11 de maio enterrados em Barra do Bugres (176 quilômetros de Cuiabá) são dos primos Thaynara Chrystini dos Santos Silva e Carlos Henrick da Silva Souza, ambos de 20 anos de idade. Mediante a conclusão das perícias, os corpos foram liberados para os familiares nesta segunda-feira (06).


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Os primos desapareceram em 5 de abril, quando foram vistos pela última vez no ginásio da cidade. A perícia antropológica de Medicina Legal definiu que a causa da morte das vítimas deu-se por traumatismo crânio encefálico, por instrumento de ação contudente. No processo de análise antropológica forense, foram realizadas radiografias e a análise das lesões ósseas, com o objetivo de poder esclarecer a causa de morte, além de estimação de tempo de morte, e outras informações.
 
Devido ao avançado estado de decomposição das mãos das vítimas – já em fase de esquetelização, descartou-se a possibilidade de identificação pelas impressões digitais, partindo-se, então para o segundo método de identificação oficial, através da arcada dentária.
 
Este exame foi realizado mediante o envio, pelos familiares, de documentação odontológica "ante mortem" das vítimas para o processo de identificação. Peritos odontelegistas utilizaram o método comparativo entre as radiografias ante mortem e as fotografias das arcadas dentárias confeccionadas no IML, buscando-se características coincidentes nos elementos dentários que pudessem levar à identificação das vítimas.
 
Relembre o caso
 
Consta no boletim de ocorrência que Thaynara teria saído de casa por volta das 17h, acompanhada de uma amiga, para ir ao ginásio de esportes, onde acontecia a abertura dos Jogos Estudantis.

No local, as amigas encontraram Carlos Henrique, conhecido como Boca, além de outras pessoas. Em dado momento, Thaynara teria sido chamada para ir ao lado de fora conversar com alguém.

Algum tempo depois, ela retornou e chamou o primo, dizendo que queriam conversar com ele também. Desde então, o casal de primos nunca mais foi visto.

O pai de Carlos chegou a relatar que testemunhas disseram ter visto várias pessoas correndo atrás do casal. A mãe de Thaynara afirmou que teve conhecimento que a filha estaria fazendo uso de drogas há poucos dias.
 
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