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Quarta-feira, 24 de julho de 2024

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enviou áudio após crime

Marido de corretora de imóveis encontrada morta em estrada se apresenta em delegacia e é preso

Foto: Reprodução

Marido de corretora de imóveis encontrada morta em estrada se apresenta em delegacia e é preso
O marido da corretora de imóveis Marlene Aparecida dos Reis, de 42 anos, se apresentou na Delegacia da Mulher de Sinop (a 513 km de Cuiabá), na manhã desta segunda-feira (10). Sérgio Ricardo da Silva, de 37, estava foragido há quatro dias. Marlene e Sérgio tinham uma filha de cinco anos. 


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O corpo da corretora de imóveis foi encontrado na tarde da última quinta-feira (6), na MT-438, entre Sinop e Vera. Sérgio estava acompanhado de uma advogado e foi preso após ser interrogado. Ele será encaminhado para a penitenciária da cidade. 

Um sobrinho de Sérgio informou a filha mais velha de Marlene que o suspeito deixou a filha do casal na casa da avó e estava bastante alterado. 

Renata Matthes, de 23 anos, então, tentou entrar em contato com o padrasto, que se comportou normalmente. Como ela continuou sem saber notícias da mãe, decidiu procurar a Delegacia da Mulher de Sinop. 

Ainda na manhã de quinta-feira, a filha da vítima conseguiu falar com uma amiga de Marlene, para quem Sérgio enviou um áudio dizendo que "perdeu a cabeça" durante uma discussão. 

Após a denúncia de Renata, uma equipe da Delegacia da Mulher fez diligências e localizou o corpo de Marlene na MT-438. O Toyota Corolla da vítima não foi localizado. 

O corpo foi encaminhado para exame de necropsia. Indícios preliminares apontam que a vítima pode ter sido morta por asfixia, contudo, somente o exame pericial apontará a causa da morte.

Com base nas informações colhidas durante as diligências, a delegada Renata Evangelista representou à Justiça pela prisão preventiva do autor do feminicídio.

"Homem que considerei como pai tirou a vida da minha mãe"

Apesar de ser filha do primeiro casamento de Marlene, Renata considerava Sérgio como pai. 
A corretora de imóveis e o marido eram casados há oito anos.

O feminicídio surpreendeu os familiares do casal, que não desconfiavam que o suspeito poderia agir com violência contra a esposa. Renata explicou que a mãe sempre foi uma guerreira e a criou sozinha após se separar do primeiro marido. 

"Separou do meu pai quando eu era bebê ainda, me criou sozinha sempre passando apuros mas sempre lutou para nunca me faltar nada, tirava da boca dela para dar na minha. Ela foi sempre guerreira, sempre batalhadora". 

Uma das maiores preocupações de Marlene era em proporcionar condições para que as filhas tivessem um "bom futuro", lembra a jovem, que considera ter tido sorte em ter a corretora de imóveis como mãe. 

"Amada por todos em sua volta, tive sorte de ter uma mãe como ela. Quero ser pelo menos metade do que ela era, poderia ser o pior dia ela estava com o sorriso lindo dela no rosto". 
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