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Terça-feira, 23 de julho de 2024

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"Mataram nosso menino", lamenta tia de criança de 10 anos estrangulada até a morte por "amigo" de 14

Foto: Reprodução

A tia de Ryan Rodrigues de Oliveira, de 10 anos, encontrado morto com sinais de tortura e estrangulamento, definiu os dias sem notícias do menino, que culminaram na localização do corpo na noite desse domingo (20), em um matagal de Tangará da Serra (a 240 km de Cuiabá), como uma "aflição que não acabava". Um amigo do menino, de 14, confessou ter estrangulado Ryan até a morte. 


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Luciana Oliveira mora em Várzea Grande, mas apesar da distância costumava conversar com o sobrinho pelo Whatsapp. Ela descreveu Ryan como "educado, conversador e brincalhão". A tia não acredita na possibilidade do menino ter sido morto por cometer bullying contra o suspeito. 

"Ele era filho único do meu irmão, que já faleceu. Morava com a mãe, só viámos ele final do ano ou férias da escola. Mas, sempre tivemos contato com ele pelo celular. Falei com ele pela última vez em 7 de novembro. Ouvi novamente os áudios dele ontem, dói tanto sabe que não teremos mais como ouvir a voz dele", lamentou. 

Na ocasião, o menino teria falado que gostaria de passar Natal com os familiares em Várzea Grande. Ryan estava desaparecido desde a última quinta-feira (17). O padrasto dele chegou a ser preso por abandono de incapaz. 

Informações preliminares apontam que o menino estava sozinho em casa. De acordo com o boletim de ocorrência, durante a investigação, os policiais tiveram acesso à imagens de câmeras de segurança que mostravam Ryan saindo de casa com o "amigo". 

"Só tivemos notícias do que a mãe dele ia passando para nós. Não entrou em detalhe de nada sobre como ele sumiu, porque ele saiu de casa. O que ela contou para nós, que tinha saído para viajar e deixado com o padrasto. Mandou mensagem para mim no dia 18, às 10h, contando que ele tinha sumido". 

Luciana explicou que vizinhos do bairro onde Ryan morava com a mãe e o padrasto teriam informado sobre o comportamento do adolescente que confessou o crime. Por conta disso, ela afirmou que tem dificuldade em aceitar a justificativa sobre o suposto bullying. 

"Não dá para acreditar, não. Esse menor, fiquei sabendo pelos vizinhos lá do bairro dele que não era uma boa pessoa. Era um 'malandrinho', uma pessoa mala", disse. 

Os familiares aguardam o resultado do exame de necrópsia, que deve constatar a causa da morte de Ryan. Aos policiais, o adolescente disse que estrangulou o menino  "motivado por sentimento de raiva", que teria sido originado pelo suposto episódio de bullying. 
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