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Terça-feira, 23 de julho de 2024

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Superintendente da PRF tem plano de ação para liberar rodovias e afirma que "ninguém está acima da lei"

Foto: Olhar Direto

Superintendente da PRF tem plano de ação para liberar rodovias e afirma que
O superintendente da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Francisco Lucena, afirmou que "ninguém está acima da lei" e que os manifestantes que bloqueiam rodovias de Mato Grosso em atos antidemocráticos serão responsabilizados. De acordo com Lucena, a partir desta terça-feira (22), trabalhos de liberação começarão a ser realizados na BR-163, uma das principais para o transporte de cargas.


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Na manhã desta segunda-feira (21), Lucena participou de uma reunião com o secretário-adjunto de Integração Operacional, Juliano Chiroli, o governador em exercício, Otaviano Pivetta e o coronel da Polícia Militar, Wilker Soares Sodré, subchefe de Estado-Maior Geral da Polícia Militar de Mato Grosso.

Para o superintendente, na última quinta-feira (17), houve escalonamento da violência usada pelos manifestantes dos atos antidemocráticos. Lucena afirmou que a situação é inédita em Mato Grosso e chegou a assustar as equipes de Segurança. 

Ele citou uma tentativa de explosão da ponte sobre o Rio Vermelho, em Rondonópolis (a 214 km de Cuiabá), na última sexta-feira (18), além da presença de participantes armados em protestos na rodovias de Sorriso e Sinop. 

"Têm manifestantes armados, a PRF registrou em Sinop e Sorriso, inclusive. Mas cabe a Polícia Civil fazer as investigações. Até quinta-feira era algo tranquilo, negociável. Na sexta-feira, uma escalada de violência que assustou a todos". 

Lucena considerou como "ação terrorista" o ataque a uma base de atendimento ao usuário da Rota do Oeste na noite desse sábado (19). Segundo ele, ações agressivas ou confrontos com a PRF não serão admitidos. 

"A PRF vai trabalhar de forma consolidada, tanto que o departamento está aumentando o efetivo, que ficará até o final do ano. Quando houver manifestação ou tentativa, a PRF vai atuar. Vamos trabalhar de forma robusta para impedir tentativa escalonada de confronto como no Pará [entre PRF e manifestantes]". 

Manifestantes presos e multados

Até o momento, a PRF realizou 14 prisões e aplicou mais de 3 milhões de multas. Neste final de semana celulares apreendidos foram entregues à Polícia Civil. O superintendente explicou que perícia nos aparelhos pode ajudar na investigação sobre as ações dos participantes dos protestos. 

O titular da PRF ainda pediu a cooperação de prefeitos, no sentido de coibir a organização dos atos antidemocráticos assim que eles começarem a se formar, ainda nos municípios. Lucena explicou que o mesmo deve ser feito pela Polícia Federal e Funai, no caso de presença de indígenas nos bloqueios. 

A PRF ainda investiga a participação dos indígenas. O superintendente não confirmou que eles também fazem parte das manifestações antidemocráticas. 

"Não é questão de ser diferente, ninguém está acima da lei, precisamos trazer a autoridade competente, que é a Funai, ela precisa estar presente também, as prefeituras também. A responsabilidade de fazer as tratativas indígenas é da Polícia Federal, não compete a PRF. Outro exemplo, prefeitos se estão permitindo que fiquem veículos e barracas obstruindo, é responsabilidade dos senhores". 
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