O delegado Vinícius Nazário afirmou que Airton Alex Nunes, conhecido como Alex Bafo, morreu no acidente na MT-251 após ter perdido o controle da motocicleta de alta cilindrada e que a vítima costumava andar em alta velocidade. A Polícia Civil pode investigar ainda se a vítima e os amigos estavam praticando algum tipo de disputa com alta velocidade. Porém, o delegado esclareceu que a hipótese ainda é superficial.
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Segundo a autoridade policial, Alex costumava andar em alta velocidade e teria perdido o controle enquanto pilotava BMW S1000 na rodovia. Por ser uma região de curvas, a hipótese é de que a vítima não conseguiu "segurar" o veículo.
"Tudo indica que foi um erro dele mesmo. Ouvimos três pessoas, uma pessoa que passava na rodovia e os familiares dele. Ele costumava andar em alta velocidade e a pessoa que presenciou o acidente disse que ele perdeu o controle mesmo", disse o delegado.
O delegado apontou ainda que deve ser verificado se Alex e os amigos estavam em uma velocidade compatível com a pista. A perícia ainda está apontado a velocidade que Alex estava trafegando no momento do acidente.
"Se eventualmente algum dos colegas colaborou, vamos supor se tivessem apostando um racha, disputando ali para ver quem chegaria primeiro em algum ponto, pode ser (que seja investigado) mas ainda é muito superficial essa possibilidade", apontou.
Entenda o caso
Alex morreu no sábado (16). O acidente foi registrado por uma câmera que estava no capacete de outro motociclista, que seguia pela MT-251. Alex estava pilotando uma BMW S1000 na rodovia, quando teria perdido o controle da direção na altura do km 33.
Ele foi arremessado em uma região de mata, com árvores às margens da pista. Devido ao forte impacto, Alex sofreu um traumatismo crânioencefálico.
Falso policial
Em 2018, Alex foi preso por fingir ser policial. Ele se vestia como agente e tirava fotos, que eram usadas nas redes sociais para conquistar mulheres. No momento da prisão, ele estava dirigindo uma BMW X3, em Sinop (513 km de Cuiabá).
Alex já estava com mandado de prisão expedido pela Justiça por fingir ser policial civil nas redes sociais. Em interrogatório, ele confirmou que comprou tudo pela internet e que utilizava o uniforme para tirar fotos dentro de casa e enviar para mulheres.
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