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Sábado, 20 de julho de 2024

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Saiba quem é o homem apontado como maior devastador da Amazônia, preso em operação da PF

Foto: Divulgação

Saiba quem é o homem apontado como maior devastador da Amazônia, preso em operação da PF
O homem apontado como o maior devastador da Floresta Amazônica foi identificado como  Bruno Heller, de 71 anos, pecuarista preso em flagrante pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quinta-feira (3), em Santarém, no Pará, em meio aos desdobramentos da Operação Retomada, deflagrada com o objetivo de investigar um esquema de invasão de terras da União e desmatamento para criação de gado na Floresta Amazônica. A identidade dele foi revelada pelo Portal Metrópoles. 


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De acordo com as investigações fornecidas pela corporação, durante os anos 2000, ele e sua família migraram da região Sul do país e, posteriormente, passaram a tomar posse de terras pertencentes à União, situadas nas proximidades da BR-163, que liga Santarém a Cuiabá. Mandados de busca foram cumpridos também em Sinop, cidade localizada a 500 km da Capital e atravessada pela BR-163.

Bruno já recebeu 11 autuações e seis embargos do IBAMA por irregularidades. Além disso, perícias da PF indicam a existência de danos ambientais ocasionados por suas atividades também na Terra Indígena Baú.

Além da expedição dos mandados, a Justiça determinou o bloqueio de R$ 116 milhões, valor mínimo estimado dos recursos florestais extraídos e de recuperação da área atingida, e o sequestro de veículos, de 16 fazendas e imóveis e da indisponibilidade de 10 mil cabeças de gado. 

Além do ouro e da arma, a PF também localizou R$ 125 mil em espécie escondidos em um fundo falso do armário da sua casa - entre o montante, havia notas de dólar e euros. Segundo reportagem do jornal O Globo, Heller também é alvo de processos no Incra, que tenta retomar as terras da União. Em uma das ações, o órgão diz que ele "fracionou a área com o intuito de burlar a legislação agrária".

"A implantação de pastagens ocorreu com base na prática de supressão da vegetação natural sem autorização da autoridade ambiental competente, dando origens a embargos sobre 5 das virtuais frações, emitidos em nome do Sr. Bruno Heller como detentor da área", diz trecho da ação do Incra que tramita em Santarém.
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