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Quinta-feira, 15 de agosto de 2024

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Polícia Civil prende servidora que exigia dinheiro de produtores rurais para arquivar investigações

Foto: Reprodução

Polícia Civil prende servidora que exigia dinheiro de produtores rurais para arquivar investigações
A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Paranatinga (373 km ao sul de Cuiabá), cumpriu mandado de prisão preventiva contra uma servidora do município pelos crimes de concussão passiva e prevaricação. Ela trabalhou como escrivã "ad hoc" na unidade policial e foi investigada por exigir valores das vítimas, especialmente produtores rurais, para não instaurar procedimentos em relação a crimes ambientais.


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Foi instaurado um inquérito policial pela Delegacia de Paranatinga para apuração dos fatos praticados pela servidora, que era cedida pela Prefeitura Municipal. Após a apuração, foi representada à Justiça pela prisão preventiva pelos crimes de concussão passiva e prevaricação. 

As investigações iniciaram após uma denúncia anônima narrando que a servidora exigia vantagens indevidas de pessoas, entre elas produtores rurais, que eram chamados para prestar esclarecimentos na delegacia.

Em poucos dias de investigação, foi confirmada a veracidade das informações e constatado que a servidora agiu da mesma forma com todas vítimas, as atraindo até a delegacia sob a alegação de que eram alvos de denúncias sobre crime ambiental. Durante conversa com as vítimas, a servidora exigia a valores para não instaurar ou não prosseguir com o procedimento que, na maior parte dos casos, sequer existia.

A servidora foi afastada da delegacia e com base nos elementos levantados, o delegado Eric Martins representou pelo mandado de prisão preventiva da investigada, que foi deferido pela Justiça e cumprido nesta quarta-feira (27).

“A Polícia Civil não admite nenhum tipo de situação em que o servidor exija valor ou vantagem para que não seja instaurado ou trâmite determinado procedimento investigativo. O caso da servidora, que era cedida e atuava como escrivã ad hoc, é uma situação isolada e não tem nenhum vínculo com as demais atividades desenvolvidas na unidade”, destacou o delegado.
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